O video mostra apenas o desmantelamento do mamarracho para tentar remediar as deficiências na estrutura.
O pavilhão multiusos de Lamego ainda nem tinha sido inaugurado oficialmente, e já mostrava alguns problemas na construção. Uma das grandes estruturas metálicas cedeu e a obra teve que ser desmantelada.
30 milhões de euros!!!! Inaugurado a 4 de janeiro de 2012 demolido a 8 de agosto de 2013, o polémico, mamarracho, teve que ser demolido!! As deficiências na estrutura eram graves. Tão graves quanto as deficiências dos que nos desgovernam. Mas não tão graves como a corrupção... mas graves.
"Lamego: uma PPP, um pavilhão fechado e muitas ilegalidades em benefício de uma empresa
Mais um pertinente alerta de um leitor:
"A CML decidiu construir um pavilhão multiusos sem olhar a custos, realizou uma série de engenharias financeiras para o conseguir, todas estas engenharias financeiras foram arrasadas pelo Tribunal de Contas como se pode ver no relatório (no linkhttp://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2011/2s/audit-dgtc-rel002-2011-2s.pdf,) e que vai acarretar um custo de 150 mil euros mês de renda, ao abrigo da PPP realizada para exploração do dito pavilhão.
Para pouparem dinheiro, desligaram as luzes de todas as freguesias do concelho, todos os dias, durante 3 horas na madrugada. Pois a CML pensa que só os habitantes da cidade são contribuintes e cidadãos, com direitos, estes foram poupados, e mantêm a iluminação sem cortes. Estes cortes originaram um aumento da insegurança no concelho.
Resultaram numa poupança na ordem dos 650 mil euros, ou seja, quatro meses de renda do dito pavilhão.
É importante referir que o pavilhão ainda não se encontra em funcionamento, já que possui defeitos na sua estrutura e fundações, que provocam um desnível acentuado e que o torna perigoso para a abertura ao público."
Demolição do Multiusos de Lamego.
A incompetência que condena os impostos e iliba os criminosos - a impunidade.
As artimanhas para ser sempre o zé povinho a pagar...
Um blog local, o "CASPER" faz a critica ao despesismo, à incompetência e irresponsabilidade... e à demolição.
"A obra de marca de Francisco Lopes & C.ª ……… é um escarranchamento !
O multiusos escarrachou-se !!!!
Mais de 30 milhões de euros escarrachados
A coisa estava tão escanrachada, tão escanrachada, que Francisco Lopes & C. ª em face da eminência de um BUM de toda a estrutura que faria Lamego pensar, que o estrondo aterrador e ensurdecedor era o rebentamento de uma bomba, não teve outro remédio …….. demolir antes da realização das eleições autárquicas !!!!!
Os bailados com que a Câmara de Francisco Lopes, as suas Lamego Convida e Lamego Renova andaram a encher os olhos dos Lamecenses está agora à vista ……….. um multiusos de milhões transformado num monte de entulho!
Francisco Lopes fez um comunicado a dizer que não nos preocupássemos com a demolição da sua obra de marca, porque do escarranchamento não viriam custos para a sua Câmara e que até viria uma indemnização do consórcio responsável pela concepção, execução e obra do multiusos.
Esta malta está mesmo convencida que em Lamego os cérebros não funcionam, os QI são negativos, as memórias são de galinha e os olhos são cegos !!!
1. A Lamego Renova que tem como tripla de gestores abrilhantados Domingos Nascimento, Paulo Correia e Ascensão Amaral e como donos em 51% privados (Irmãos Cavaco, Sá Couto e Marinhos) e 49% a Lamego Convida, é a responsável pela concepção e construção do multiusos.
2. A Lamego Convida que tem como tripla de super gestores Francisco Lopes, Paulo Correia e Joaquim Migueis pertence em 100% à Câmara Municipal e, por isso, os 49% que a Lamego Convida tem na Lamego Renova estão no regaço da Câmara de Lamego.
3. Para a construção do multiusos a Lamego Renova (privados e Lamego Convida) contraíram um empréstimo de milhões na Caixa Geral de Depósitos correspondente aos custos de concepção e construção, tendo a Câmara do Francisco Lopes escrito e assinado 2 Cartas de Conforto, através das quais garante ao banco que se a Lamego Renova não pagar o empréstimo de milhões, será a Câmara a pagar. Uma coisa, assim do tipo … fiadora.
4. Os Irmão Cavaco já foram declarados judicialmente insolventes. Os Sá Coutos estão já nos enfins. Os Marinhos andam aflitos. A Lamego Convida levou um despacho de encerramento porque nem sequer conseguia garantir os salários dos que por lá trabalham …
5. A Lamego Renova tem já penhoras de fornecedores por falta de pagamentos,não pagaram prestações bancárias do empréstimo de milhões e a Lamego Convida para tentear a coisa fez-lhe suprimentos com bué de euros, que como não poderia deixar de ser, foi buscar à Câmara do Francisco Lopes.
6. Os privados da Renova cheios de ardências, enjoos e engulhos resolveram ver-se livres do escarrachado multiusos e da embrulhada em que se meteram e, por isso, trataram de assombrar o Francisco Lopes & C.ª para lhes descarregar os seus 51%, vendendo-os à Lamego Convida (100% da Câmara), que como é fácil perceber, após a sua irreversível extinção assentarão no colinho da Câmara do Francisco Lopes.
7. As negociações foram fáceis. Os privados apenas queriam saltar do empréstimo dos milhões na Caixa Geral de Depósitos e entregar o escanrrachado multiusos à Câmara de Lamego. O problemão é que a Câmara de Lamego por causa do PAEL e do seu Saneamento Financeiro está legalmente impedida de assumir a posição deles no banco por implicar mais empréstimo. O caminho dos cérebros dançarinos era fazerem-no através da Lamego Convida mas esbarraram na ordem da sua extinção.
8. O multiusos desde 23 de Janeiro de 2013 já tem contrato promessa de arrendamento, que é uma coisa que se usa para chutar na hora a posse das edificações e onde a arrendatária Lamego Convida ( já com ordem legal de encerramento para Setembro de 2013) assume o cómico-ó-desgraçado compromisso de pagar 32 milhões 729 mil 560 euros e 78 cêntimos até ao ano de 2034. Uns milhões que caiem directamente na conta bancária da Caixa Geral de Depósitos que suporta o empréstimo dos milhões para a construção do escarrachado multiusos. E, como não se esqueceram que os juros podem aumentar até 2034 puseram até a clausulazinha prevendo a actualização anual dos 32.729.560,78€.
9. Por causa deste nó enriçado, maranhado e intrincado, a Lamego Convida pediu prorrogação do prazo para fechar as portas. A espera pelo sim da prorrogação, apesar dos altos contactos politico-ó-governamentais feitos por Francisco LOpes & C.ª tem sido desesperante para os senhores da Lamego Renova.
Francisco Lopes & C.ª bem pode dizer que a culpa do escarrançamento do multiusos não é sua ou da sua da Câmara, que a demolição e reconstrução não trazem custos para a Câmara e até gozar com o povo com a história da indemnização.
Basta o facto de sabermos que a Lamego Convida, que é da sua Câmara a 100% e de que ele é presidente do conselho de administração detém 49% da Lamego Renova responsável pelo multiusos, para que Francisco Lopes esteja afundado no escarrechamento.
E o arquiteto Joaquim Migueis vogal do conselho de administração da Lamego Convida andou a fazer o quê ?!?!?
E Francisco Lopes ?!?!? Para além da sua sumidade em gestão com que nos foi apresentado, por acaso não é também engenheiro ?!?!?
E uma Câmara não tem a obrigação legal de acompanhar e fiscalizar todas as obras do seu concelho ?!?!?
E os emiratos financeiros Paulo Correia, Domingos Nascimento e a advogada Ascensão Amaral não tinham obrigação de avaliar, acompanhar, munir-se de estudos de viabilidade ?!?!?
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Ou será que os lugares nas administrações das Lamego Convidas e das Lamego Renovas são só para ganharem centenas de euros ….
Já todos perceberam que os bailados da Lamego Renova e da Lamego Convida no multiusos escarrachado em mais de 32 milhões e agora demolido só têm um único palco para os custos do espetáculo – a Câmara de Lamego !!!
Já era mau enterrar mais de 32 milhões na construção de um multiusos que tem custos elevados de
manutenção e de utilização, que não tem retorno de rentabilidade, numa autarquia que já em 2008 ultrapassou os limites de endividamento e num concelho onde ainda há Lamecenses sem água canalizada em casa, sem luz …
Pior, é fazerem arder mais de 32 milhões num multiusos escarranchado e que tem de ser demolido e reconstruido …. carregando-lhe com mais uns milhões para repor o entulho !!!
Pior, muito, muito, muito pior é os Lamecenses serem obrigados a entregar à Câmara do Francisco Lopes 5% do seu IRS, pagarem a água mais cara do distrito e uma das mais caras no País, terem o IMI e o IMT no máximo permitido por lei, a taxa de desemprego no concelho ser superior à de Portugal ….
Francisco Lopes pode continuar a saborear as férias, porque a demolição dos mais de 32 milhões de euros correm a bom ritmo, principalmente nos bolsos dos Lamecenses. "(Para melhor ver os documentos consulte aqui na fonte)
O Má Despesa leu a análise do Tribunal de Contas a este negócio público (ACÓRDÃO Nº 24 /2012 – 13. JUL-1ª S/SS) e, mais uma vez, julgou estar a ler um documento de ficção. Felizmente, o TC recusou o visto à minuta de "contrato-promessa de cessão de posição contratual e de cessão de exploração" do pavilhão multiusos de Lamego, a ser assinado pela empresa municipal Lamego ConVida, Gestão de Equipamentos Municipais, EEM, pela Câmara Municipal e pela Lamego Renova – Construção e Gestão de Equipamentos, SA, pelo prazo de 24 anos, e no valor de € 33.483.050,00.
A decisão do TC teve como fundamento as várias ilegalidades do procedimento de selecção da empresa privada, relacionadas com a violação de regras e princípios fundamentais a observar nos procedimentos de formação de contratos públicos: transparência e publicidade, igualdade, concorrência, proporcionalidade, boa fé e estabilidade." fonte
De que será? É o vicioso ciclo das empresas municipais? É o despesismo do poder local? Mera incompetência? Ou puro roubo descarado? Favorecimento abusivo? Ou coincidências? Prioridades de um país em crise? Ou pressa de distribuir dinheiro público por amigos?
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"O vereador Pedro Torres tem “dúvidas” sobre a forma como se processou o concurso público promovido pela Lamego Convida para a constituição de uma parceria público-privada destinada à construção de equipamentos e infra-estruturas municipais.
“O concurso foi ganho por um consórcio liderado pela empresa Irmãos Cavaco, mas o segundo classificado contestou o resultado e escreveu uma carta onde denuncia factos que, a meu entender, levantam muitas dúvidas”, afirma Pedro Torres.
O vereador colocou a questão ao Executivo numa Assembleia Municipal, mas a resposta “não foi esclarecedora”. “Isto cheira-me a esturro. Para que as coisas fiquem esclarecidas participei o caso às autoridades competentes que agora vão investigar”, explica.
Na queixa enviada à IGAT, o vereador socialista refere a existência de uma carta da empresa segundo classificada, Ferreira Construções, de Marco de Canaveses, que “denuncia uma eventual situação de favorecimento” no concurso.
Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego (PSD), diz que o concurso decorreu “dentro do previsto por lei” e rejeita “de todo” a existência de favorecimento. “Uma empresa que concorreu contestou o concurso, o que é normal. O júri analisou a contestação e não lhe deu razão”, explica o autarca, acusando o vereador do PS de “incompetente e pouco inteligente”.
“Querem arranjar aqui um caso onde não há. O senhor vereador não pode apenas basear-se na carta de uma empresa candidata a um concurso para suspeitar da existência de um crime”, afirma.
O autarca adianta que o concurso decorreu “com toda a normalidade”, e acusa o vereador do Partido Socialista de querer fazer “política leviana” para “atingir o executivo” camarário, concluiu.
ACUSAÇÕES FAX DESLIGADO
A empresa Ferreira Construções diz que “desde logo” deu conta do “favoritismo dos membros do júri pelo concorrente n.º 1”. Refere que teve dificuldade para entregar a resposta em audiência prévia, insinuando “que lhe haviam desligado o fax” da autarquia. Francisco Lopes diz que isso aconteceu “na tarde de quinta-feira, num dia em que houve tolerância de ponto”.
INVESTIMENTOA empresa público-privada criada na sequência do concurso público denomina-se Lamego Renova - 51 por cento do capital pertence a um consórcio de empresas privadas e os restante 49 à empresa municipal Lamego Convida". fonte
O mais emblemático caso da zona, que representa e expõe claramente a incompetência e a impunidade que afundam Portugal, é o caso da ponte que deveria ligar Lamego- Régua. ( Linha férrea Régua-Vila Franca das Naves)
No que respeita à Régua. Logo a seguir à estação, está uma ponte metálica que foi construída quando o comboio lá chegou, sobre o Rio Douro, para dar passagem ao comboio para Lamego.
NUNCA SERVIU PARA NADA!!! E LÁ ESTÁ AINDA.
E no Pocinho, há outra igual.
Alguém enriqueceu com a sua construção... PARA NADA... como certas obras que se vêem por aí em algumas gestões autárquicas...
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