Que tal se fosse possível exterminar um esconderijo inimigo por controle remoto !? Detonar um grupo terrorista, ou aquele grupo de pessoas que vazam documentos/informações confidenciais estando à alguns (não tantos) quilômetros de distância do alvo !? E tudo isso podendo assistir de camarote por uma telinha lcd !!
Acompanhe o artigo e saiba como anda aquecido o mercado de drones assassinos !
Cada vez mais leves, menores e (claro) mais baratos os drones vem se tornando uma realidade em campos de batalha e guerrilhas. Como o interesse óbvio focado nas forças militares estadunidenses mais e mais empresas vem desenvolvendo novos equipamentos.
Mas nem tudo são flores… Com os orçamentos militares reduzidos e a retirada das tropas estadunidenses do Afeganistão, a concorrência vem sendo cada vez maior e os preços menores. Sem fazer menções de quem realmente leva vantagem nessa brincadeira, vamos partir para aquilo que interessa.
Drones kamikazes
A última palavra em drones assassinos são, como vem sendo chamados, os drones “kamikazes”. O nome, que me pareceu bastante justo, se deve ao fato desses drones explodirem juntamente com seus alvos.
Dois destes equipamentos estavam em um evento da Associação Internacional de Sistemas Veiculares Não Tripulados (AUVSI) em Washington, capital estadunidense, durante esta semana: o Battlehawk da Textron System e o Switchblade de Aerovironment. Ambos dispositivos que podem ser transportados em uma pequena mochila e lançados à mão.
Battlehawk
Battlehawk da Textron System
Tendo suas asas em fibra de carbono e medindo 22 polegadas (cerca de 56cm) com o tubo de lançamento, o Battlehawk é um dispositivo que pesa 2,5Kg. Seu controle de voo é feito por, acredite, um aplicativo Android, então seria possível controlá-lo por um smartphone ou um tablet.
A bateria deste drone lhe oferece 30min de autonomia. Tempo em que o soldado pilotando o drone terá para decidir-se entre atacar o alvo ou abortar a missão.
“Caso haja um sniper a 3km de distância, ele poderá ser abatido sem a necessidade de se solicitar suporte aéreo”. – informou Cathy Loughman, Gerente Sênior de programação da Textron.
Então vamos “realizar” o cenário: Você tira o Battlehawk da mochila, faz o lançamento usando o tubo, liga a câmera pra assistir o voo e localizar o alvo, arma a granada no nariz do dispositivo e… Joga o aviãozinho com tudo pra cima do tanque, caminhão, aquele terrorista que estava “de boa na lagoa” ou, quem sabe dormindo… Mas preocupe-se em realizar bem a tarefa afinal, pode ter certeza que seu chefe vai querer assistir ao vídeo depois !!
Mas, com o fim dos conflitos no Afeganistão, a Textron pretende converter o Battlehawk em um dispositivo de aplicação da lei em território estadunidense. Os planos são de incorporar uma bateria de maior capacidade, permitindo voos mais longos. Além de granadas de fumaça para dispersão de multidões. Que ótimo não !?
O drone continua em fase de testes.
Switchblade
Switchblade de Aerovironment
A Aerovironment desenvolveu um dispositivo semelhante e que já vem sendo utilizado pelo exército estadunidense, o Switchblade. Pesando o mesmo que o Battlehawk (2,5Kg), porém dispondo de apenas 10min de autonomia de voo.
Assim como as demais empresas que constroem esses droids assassinos, a Aerovironment vem pleiteando com a Administração Federal de Aviação dos USA o direito de voarem com seus dispositivos em território aéreo estadunidense. A agência, por sua vez, deu um ultimato ao Congresso e ao Presidente Obama, que terão o prazo até 2015 para tomar a decisão de como será feita a integração dos drones com aeronaves tripuladas.
Muitas empresas também estão à procura de novos mercados no exterior. Esta semana, a Aerovironment assinou um acordo para construir drones dos USA na Índia para as forças de defesa da Índia. Representantes de outras empresas na exposição dizem que estão se preparando para vender drones para os rivais China e Rússia.
“Estamos nos preparando para a hora (2015) e à procura de novas oportunidades”, disse Dave Heidel da Aerovironment.
Fonte: http://blog.victoralm.com/
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