Governo acelera corte nas pensões do Estado, já em janeiro de 2014. Está em fase de finalização o diploma que enquadra cortes de dez a 15% nas pensões da Caixa Geral de Aposentações, uma medida de efeito retroativo.
Ainda recentemente Medina Carreira alertou para este problema, que para ele, é previsível. O governo não informa o povo da realidade do país. Anda a enganar as pessoas. Ainda vai haver mais pessoas a sofrer, pois o governo continua a sacrificar os pobres e indefesos, para proteger os grandes e poderosos.
Neste video, onde Medina comentava a irresponsabilidade de Gaspar e Portas, nas suas saídas do governo, alertou para esta situação, a partir do minuto 3, ele explica porque é que os portugueses vivem alienados da realidade do país.
Para os protegidos dos governos, continua a viver-se em Portugal, como se não houvesse crise. Para eles não há sacrifícios. Para eles não há lei que os detenha.
"Os Juízes e diplomatas jubilados escapam aos cortes nas pensões." fonte
Já antes, esta classe de elites ficou protegida no cortes de subsídios de férias e Natal.
1º - Os reformados da justiça vão ser poupados aos cortes exigidos aos reformados de Portugal?
2º - Isto é estranho e mais estranho fica quando por detrás desta aprovação, esteve uma proposta do PCP!? fonte
Na mesma altura, o Banco de Portugal e outras elites, que também albergam políticos e amigos, ficaram protegidos dos sacrifícios.Os pobres que paguem a crise?
"Redução de 10% atinge pensões de invalidez e sobrevivência a partir dos 300 euros."fonte
Mas a austeridade vai continuar, Medina avisa, ainda falta cortar muito, para equilibrar a balança...
Neste video, aos 3 minutos e 15 Medina Carreira explica porque é que o governo continua a enganar os portugueses: A verdade é óbvia, o dinheiro que entra no estado, por ano, são 70 mil milhões e o que sai são 80 mil milhões. (Não esquecendo que só para a banca (troika) vão 9 mil milhões. E são ainda muitos milhões para os parasitas milionários que vivem das rendas do estado. (ppp, Fundações, Observatórios,EDP, institutos, empresas parasitas etc))
Em 2005 a despesa pública andava nos 70 mil milhões.
Em 2010 a despesa subiu para 90 mil milhões. Subiu 21 mil milhões!!!
Neste momento estamos com a despesa de 80 mil milhões. (Com o governo PSD baixou 8 mil milhões, mas devido aos cortes em escolas, estradas e outros serviços públicos, porque foi onde o governo teve coragem para cortar.)
Mas ainda temos que baixar para 70... pois é apenas isso que conseguimos suportar, com a economia que temos. Qualquer pessoa percebe que quem recebe 70 não pode gastar 80.
Ao minuto 6, Medina afirma que qualquer pessoa com o juízo no sitio já tinha vindo explicar isto ao povo. O país anda completamente enganado. E é por isso que anda tudo louco a pedir eleições e a exigir que se troque de governo.
O governo vai de certeza, ter que cortar mais em pensões e salários, mas não têm a coragem de informar as pessoas. Andam a escamotear a situação, mas é preciso cortar ainda muito na despesa.
Medina avisou, e o saque aos pobres, prosseguirá... até equilibrar a balança.
"Governo acelera para corte nas pensões do Estado em janeiro de 2014.
Além do corte nas pensões, o memorando da troika para 2014 propugna o “aumento efetivo de um ano na idade da reforma para 66 anos, a implementar “por via do fator de sustentabilidade”.
Passos Coelho afirmou em maio que “a idade legal da reforma se mantém nos 65 anos, mas que só aos 66 não haverá penalização”. No memorando, aponta o Negócios, a troika assume que “ninguém se pode reformar antes dos 66 anos”. Com a exceção do “desemprego prolongado”.
Está a ser ultimado, de acordo com os dois primeiros diários, o diploma que oficializa um corte geral de aproximadamente dez por cento nas pensões dos funcionários públicos, excluindo-se os rendimentos abaixo dos 600 euros. Ou de até 15 por cento, segundo o Diário de Notícias, que sublinha o facto de a pensão média dos antigos profissionais do Estado rondar hoje os 1200 euros.
No memorando da troika para o próximo ano, decorrente do sétimo exame do Programa de Assistência Económica e Financeira, está prevista uma poupança de 672 milhões de euros com esta medida. Com as salvaguardas já propaladas pelo governo, porém, o encaixe poderá ser menor.
Para o cálculo das pensões dos trabalhadores do Estado, explica o Público, valem os salários auferidos até ao termo de 2005, ao qual é deduzido o desconto de 11 por cento para a Caixa Geral de Aposentações, com o limite de 5030 euros, e a média dos vencimentos a partir de 2006. Para os funcionários mais antigos, a pensão representa perto de 90 por cento do último salário. A meta do governo é a de um rácio de 80 por cento. A medida destina-se sobretudo aos profissionais que chegaram aos quadros do Estado até 31 de agosto de 1993.
O corte, salienta o mesmo jornal, é para aplicar a futuros e atuais pensionistas, o que suscita não apenas “fortes reservas” por parte dos sindicatos mas também de alguns constitucionalistas. O certo é que os credores internacionais encaram a convergência entre os regimes da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social como uma “meta estrutural”, que não será passível de ser substituída. fonte e artigo completo
O grande Passos Coelho, é um Ministro duro... não perdoa.
Os pobres que paguem a crise.
- Duro com os pobres e mole com os ricos.
- Segurança Social compra títulos da dívida pública portuguesa
- Medina Carreira, alerta, e ainda pode piorar, porque cada vez há menos empregados...
- Paulo Morais, cortes nas PPP evitavam cortes nos inocentes
- Austeridade é desculpa para roubar reformas
- Reformas de luxo
- Austeridade selectiva
- Os estratégicamente protegidos
- A dívida à Segurança Social - o longo conluio entre empresários manhosos e o Estado
- Corruptos com direito a reforma de luxo precoce?
- Segurança Social – processos de descapitalização
Fonte: http://apodrecetuga.blogspot.com/
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