Portugal está a ser vitima de planos que visam a destruição dos direitos dos cidadãos. Destruir o que dá despesa e trabalho ao estado e ás grandes empresas. Mas construir e fortalecer os grandes grupos parasitas que vivem da exploração do povo e do abuso dos impostos.
Como é que os governos fazem isso, sem chocar demasiado os cidadãos?
Este video explica.
Não perca ainda o texto em baixo, uma cidadã, explica o caso português, tentando apelar ao Presidente da República, para que trave a calamidade que se avizinha.
Senhor Presidente da República de Portugal.
Com todo o respeito que devo à vossa função, sou-lhe grata que me acorde um pouco de atenção.
Apresento-me como cidadã, sã de corpo e espírito, em plena consciência política.
Senhor Presidente, não posso deixar de expressar a minha indignação face aos acontecimentos que têm dado provas clarificantes que o vosso governo mergulha Portugal no caos, incapaz de discernimento, incapaz de ventos novos e o povo português tem o direito de ter soluções porque vos deu um voto de confiança e não de mentiras.
Constatando os danos colaterais provenientes do actual modelo de governação do seu poder político governativo, cujo este modelo tem a finalidade de acelerar a operação cirúrgica em termos estruturais, inscrita no PAE – Programa Ajustamento Estrutural – do FMI:
1. Privatizar a actividade económica e para isso há que manter a ineficácia económica para que os actores económicos e financeiros internacionais anexados ao PAE do FMI possam se apoderar, a preço de retalho, dos mercados promissores e logicamente das empresa públicas.
2. Desregular no máximo o intercâmbio, permitindo assim à lei da oferta ser menor e a procura ser bem maior para que o desemprego dispare em exponencial a fim de uniformizar o salário para se obter a mão-de-obra-mais barata em Portugal
3. Desacoplar o Estado das suas funções como Estado Democrático fazendo com que ele tenha um papel subsidiário, de quadro jurídico para o funcionamento da economia privada e da redistribuição solidária para os riscos excepcionais.
4. Endividar ao máximo as empresas públicas estratégicas do Estado para que se dê início à privatização cujo modelo é nacionalizar as perdas e privatizar os ganhos para que o sector privado, nomeadamente na Segurança Social, Saúde, Educação, permitindo assim a possibilidade de um lucro ao sector privado em detrimento do cidadão.
5. Concentrar os recursos em função do desempenho dos pólos através do poder transnacional dados a pessoas sem nenhuma formação política, nem instrucção académica válida, cujo seu objectivo é de impedir que haja formas alternativas de gestão dos recursos naturais e económicos.
6. Minimizar a redistribuição social e as despesas do Estado não funcionais em relação à lei da concorrência o que corresponde à marginalização e à exclusão do capital humano no Estado.
7. Redesenhar o espaço socioeconómico eliminando grupos que compartilham uma visão estratégica de crescimento económico, que preconizam uma gestão redistributiva, que desenvolvam um projecto ao mesmo tempo nacional e social.
8.Acelerar a institucionalização progressiva das redes de poderestransnacionais para se garantir mutuamente a segurança contra as ameaças provenientes dos movimentos cívicos que nada mais são respostas às consequências desastrosas do seu actual modelo de governação a que eu considero perverso e reprimindo tudo que ameace a emergência da nova ordem mundial, cuja face dada é o FMI.
Considerando a actuação e os resultados do seu modelo de governação, a suspensão dos direitos, liberdades e garantias, o Senhor Presidente deveria ter anunciado ao povo português, desde o mandato que iniciou o seu actual governo, estado de sítio em todo território nacional, em virtude da agressão efectiva por forças estrangeiras, o FMI, que origina grave ameaça da ordem constitucional democrática e de calamidade social, bem como deveria ter decretado duração fixada por lei em consequência da declaração de guerra com armas invisíveis, conforme o Artigo 19.º - Suspensão do exercício de direitos, previsto na Constituição.
Senhor Presidente, a história dirá, muito em breve que foi um erro não ter defendido os interesses de Portugal pois os vejo a partir em pedaços.
Atenciosamente,
(Consulting financial yield and strategy markets Hautes Études de Belgique - ULB. Marketing Stratégique · organisation et gestion des entreprises · Marketing politique)
Mais da autora
Engordar a dívida num Estado é a bomba para impor o ultra-liberalismo: perda de soberania de Estado.
Quero alertar que a classe política e o governo omitem a verdade. Hoje temos o resultado de um modelo de governação implementado há anos:
- o empobrecimento do Estado, porque engorda a dívida, o que provoca uma redução progressiva do financiamento dos serviços públicos e das prestações sociais (reformas, seguro de doença, seguro de desemprego e social);
- apresentam como pretexto o défice e a ineficiência da gestão de organismos do Estado para avançarem com as privatizações como uma solução.
A dívida é um meio para reduzir o máximo os recursos financeiros do Estado, e por conseguinte a sua capacidade de acção, em conformidade com o projecto ultra-liberal, que visa reduzir o Estado à impotência, a fim de deixar um campo de acção máximo aos actores económicos empresariais internacionais.
Além disso, o crescimento da dívida permite conduzir o Estado à falência, a fim de forçar o Estado a privatizar para reembolsar uma dívida que está permanentemente a ser engordada.
O modelo de governação que tem vindo a ser implementado há anos, revela que tanto a direita liberal como a esquerda liberal retransmitiram-se ao poder para delapidar o dinheiro público e para desviá-lo com benefício de interesses específicos:
- corrupção;
- subvenções e reduções de despesas atribuídas às multinacionais e estas agradeceram por terem feito a deslocalização da sua produção;
- trabalhos públicos inúteis com o grande benefício das empresas de construção e dos eleitos políticos que receberam comissões ocultas nos mercados públicos.
Eis a razão pela qual o enriquecimento ilícito, ou seja enriquecimento financiado endividando o Estado, é defendido pelo poder político.
Pergunto a todos os Portugueses, estão dispostos a assumir o reembolso da dívida odiosa, a dívida que os “soberanos” criaram em benefício deles e dos interesses dos actores económicos internacionais?!
Concretamente, este reembolso representa:
- aumento de impostos;
- degradação das prestações do Estado (excepto em matéria de repressão);
- o fim do estado de providência;
- a privatização das últimas empresas públicas (vendidos a um preço muito inferior ao seu valor de mercado, dinheiro dos contribuintes que foi investido durante dezenas de anos.
Empresas que conquistaram mercados com dinheiro público, que se tornaram grandes empresas com com a ajuda dos impostos dos cidadãos).
Ressalvo que a dívida representa um presente oferecido aos bancos, pois estes asseguram assim o recebimento de uma renda a longo prazo retirada a cada cidadão.
Eis a razão pela qual engordar a dívida é uma arma para impôr o ultra- liberalismo, obrigando o Estado a privatizar os seus serviços públicos, transformando ao mesmo tempo os cidadãos em escravos dos bancos e das multinacionais. fonte
Este esquema apenas resulta, em países cujos cidadãos não estão informados e permanecem serenos.
Video de como a Austeridade é desculpa para empobrecer o povo.
Video de mais uma das farsas impingidas há anos e anos, para proteger os ricos. Quem cria emprego?
Video de uma menina de 12 anos, que explica muito bem como os governos servem a banca.
Um video animado que explica como é que os ricos decidem quem fica rico e quem fica pobre, com o apoio dos governos.
Um outro video, que foi banido, que mostra como os governos querem ocultar a verdade sobre a protecção aos ricos. Os governos dizem ao povo que tem que proteger os ricos porque são eles que movem a economia. Será? Veja o video, ou olhe para o que está a acontecer em Portugal.
E ainda este video de 2 min, que explica o papel fundamental da classe média.
A história de uma cidade em Espanha, que vive à margem da especulação da banca.
A desculpa descarada para desviar os nossos impostos para a banca
O pagamento da divida pública está estudado de forma a que fiquemos eternamente a pagar a divida, sem que nunca fique paga.
Paulo Morais expõe a farsa
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