Para aqueles sortudos o suficiente que querem engordar, não emagrecer, escolher alimentos que são boas fontes energéticas, como amêndoas, pode funcionar.
No entanto, o mais recente painel de discussão do Instituto dos Tecnólogos do Alimento (EUA) revelou que o quanto você mastiga, em vez do que você come, é que pode fazer a diferença.
“O tamanho das partículas tem biodisponibilidade de energia do alimento que está sendo consumido”, explica o Dr. Richard Mattes, professor de alimentos e nutrição da Universidade Purdue, (EUA). “Quanto mais você mastiga, menos partículas se perde e mais energia fica retida no corpo”.
Cada indivíduo tem seus próprios hábitos de mastigação, e, embora eles sejam muitas vezes difícil de mudar, devem ser considerados ao fazer escolhas de alimentos energéticos.
Por exemplo, um estudo recente acompanhou participantes que mastigaram amêndoas 10 vezes, 25 vezes ou 40 vezes. Durante a pesquisa, a gordura fecal e energia perdida pelo número de mastigações dos voluntários foram medidas. O estudo concluiu que, com menos mastigação, as partículas maiores foram eliminadas pelo organismo. Com mais mastigação, as partículas menores foram mais prontamente absorvidas no sistema.
“Se o objetivo é comer um alimento agradável e saudável, qualquer amêndoa é válida”, afirma Mattes. “Mas, se você está interessado em maximizar a ingestão de vitamina E, manteiga de amêndoa ou óleo de amêndoa pode ser uma escolha melhor”.
Fibras de frutas, legumes e grãos integrais também são fontes de alta energia. “Quando sua dieta total é mais rica em fibras, há uma maior perda de gordura“, disse Mattes. “Fibra se liga com os ácidos gordos para criar fontes de energia no corpo”.
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