quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Aquecimento Global: humano ou natural? - Parte II

E vamos concluir o artigo do prof. Batalha acerca do aquecimento atropogénico.

Desta vez, alguns dados.

No passado mês de Outubro, foram publicado dados que tornam cada vez mais difícil apoiar a hipótese segundo a qual o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) interpretou de forma correcta quanto de facto acontece ao clima do nosso planeta.

O sito ClimateMonitor disponibiliza uma animação da qual extrapolamos uma imagem:

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A imagem pode parecer confusa, mas na verdade é de interpretação bastante simples.

À esquerda temos o registo das temperaturas desde o ano 1961 até hoje (linha verde). Paralelamente, a partir dos últimos anos, aparecem outras linhas (amarela, vermelha, etc.) que mostram as previsões de outros valores segundo a teoria AGW (Aquecimento Global Antropogénico) até o ano 2035: todos os valores até agora registado ficam na parte mais baixa das previsões do modelo AGW, enquanto o IPCC é obrigado a admitir que as temperaturas ao longo dos últimos 15 anos não aumentaram como previsto pelo modelo padrão da teoria.

Para as temperaturas respeitar as previsões dos próximos anos, agora deveriam literalmente começar a "correr".

Numa segunda imagem, foram inseridas setas que mostram a tendência que deveria ser respeitada para que a teoria AGW mantenha um sentido.

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Como resulta evidente, a realidade é bem diferente do modelo proposto pelo IPCC (e, portanto pelas Nações Unidas). E como confirmação, temos o gráfico do climatologista ex-Nasa Roy Spencer, o qual confronta as previsões que constituem a base teórica da AGW com as medições terrestres efectuadas pelo inglês Hadley Centre e com as medições da troposfera por parte dos satélites:

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O resultado é impiedoso: 96.7% dos modelos utilizados na teoria AGW sobrestima as temperaturas.

Dito de forma mais simples: está errado.

Mas vamos além dos dados do IPCC para falar de Polos: representam as maiores extensões de gelo do planeta, portanto constituem um excelente indicador acerca da situação climática.

O Polo Sul, por exemplo ainda não percebeu de estar num planeta quente. O resultado é que a extensão do gelo está acima dos valores de referências, aqueles do período 1981-2010:
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Em 2013, até ultrapassou o desvio padrão. Uma pena.
Consequência: o gelo este ano fez registar a terceira extensão desde o começo das medições (1979):

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Nada de pinguins assados, portanto. E os ursos brancos? Será que já emigraram todos por falta de gelo?

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Não parece: após o mínimo de 2012, no ano sucessivo a camada de gelo ficou no âmbito dos desvios padrão (1981-2010). E até fez registar a menor perda de gelo desde o ano 2006:

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Tudo muito esquisito num planeta em plena fase de aquecimento...

Resumindo: existe um aquecimento global?

Resposta: provavelmente sim. Pelo menos, houve um aquecimento (embora não linear) ao longo das últimas décadas. 

O aquecimento segue os padrões previstos pela teoria AGW, que vê o Homem como causa primária das alterações climatéricas?
Resposta: não.

Ninguém nega que exista um problema de poluição e de gases com um efeito estufa. O facto é exagera-lo e prever catástrofes tem como consequência pôr em campo políticas de elevadíssimo custo e desnecessárias: é o caso dos subsídios que literalmente "chovem" nos cofres das empresas que supostamente trabalham para um planeta melhor, mas que muitas vezes (não sempre) fazem parte de empresas de grandes dimensões cujos únicos objectivos é o lucro.

E continua-se a apresentar o monstro, a dizer que existe a potente lobby do petróleo que quer negar a mudança climática, quando, na verdade, a lobby é aquela que ganha e alimenta-se (dinheiro, carreira e Nobel) com previsões catastróficas e sem fundamentos científico. 

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