quinta-feira, 10 de outubro de 2013

«Pele» artificial protege aviões


Uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) está a desenvolver para a indústria aeronáutica um revestimento inteligente que, quando aplicado à fuselagem dos aviões, repara, como se de pele se tratasse, pequenas ruturas resultantes de impactos mecânicos e ambientais sofridos pelos aparelhos durante o voo.

Constituído por nanocontentores com uma espessura mil vezes mais pequena do que a de um fio de cabelo, que libertam do seu interior moléculas "restauradoras" sempre que necessário, o revestimento vai ser utilizado por um dos maiores fabricantes mundiais de aviões comerciais, a EADS. 

Para além da empresa proprietária da Airbus, que prevê estar a voar com a protecção da UA em 2013, também há grandes nomes da indústria automóvel, das plataformas petrolíferas e dos geradores eólicos em lista de espera para aplicarem nos seus equipamentos o revestimento revolucionário desenvolvido pelo Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) da UA. 

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