Desde os primeiros aglomerados humanos em 'pólis' discute-se a conceção do homem enquanto ser racional. Em outros termos, os grandes pensadores subdividem essas conceções em duas vertentes. A diferenciação abarca as noções de destino de autonomia sobre si em relação aos outros, sendo ambas as formas de pensamento tipos ideais, como propôs Weber.
Uma segue o preceito da liberdade como cuidado de si, levando-se em conta a consideração dos outros homens dotados de mesma potencialidade criadora e criativa. A coragem, a ação, e a responsabilidade levam ao conhecimento de humanidade, de uma razão dotada em nome do autocontrole.
Já a outra postulação situa-se frente a prerrogativa do homem "ser da natureza", dotado de instinto e seguidor do interesse individual. Essa noção aceita o homem como um ser de direito dentro de um complexo social desigual, onde convivem homens desiguais, e a imposição da vontade impera sobre auto-controle; a razão é ferramenta que serve ao individualismo. Vários pensadores se dividem entre essas duas postulações, com imbricações e matizes.
Ainda que a segunda noção pareça excessivamente cruel, os defensores creditam a ela o poder sobre o real, ou seja, ela se adequa de forma melhor aos contextos atuais da humanidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Qualquer mensagem inapropriada não será considerada.