quarta-feira, 24 de julho de 2013

Uma outra visão sobre a "visita" do Papa ao Brasil


Visita do papa ao Brasil custará R$ 118 milhões para os cofres públicos 

A “visita” do papa Francisco ao Brasil custará 118 milhões de Reais (R$), divididos em gastos públicos, verba federal, estadual e municipal segundo contabilidade foi feita pelo jornal "O Globo". Só o governo federal desembolsará R$ 62 milhões, sendo que R$ 30 milhões serão só para as ações de segurança ao redor do sumo pontífice. 

O efetivo será de 10.700 homens, com a maioria dele sendo das Forças Armadas. A Igreja vai colaborar com a contratação de 2.000 seguranças particulares. A Prefeitura do Rio e o governo estadual gastarão R$ 28 milhões cada um de seus orçamentos para a vinda papal. 

As autoridades justificam o gasto por conta da mobilização popular para o evento da visita do que papa faz parte da 26ª Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28 de julho no Rio. A expectativa é que dois milhões de peregrinos se desloquem para a cidade. Entre os gastos estão também as 4 milhões de hóstias que serão distribuídas durante os seis dias da Jornada. Elas serão fabricadas por seis fornecedores em todo o país. 

Resumindo para linguagem corrente:

O povo estava a manifestar-se por causa dos gastos enormes em grandes eventos internacionais de desporto, enquanto que o povo vive na miséria, contra a  corrupção e o "desgoverno" que tomaram conta das contas públicas, já se sentiam várias sérias  convulsões sociais  em todo o  Brasil, resultado não só do que tem acontecido nestes  últimos meses, mas também ao longo destes  últimos anos, desde o mandato de Lula até o presente. 

De acordo com o último censo no Brasil, a visita do Papa Francisco ocorre num momento de forte declínio no número de católicos no país, que passou de 91,8 por cento, em 1970, para 64,6 por cento, em 2010. Sem dúvida que está visita já se encontrava programada pelo anterior Papa, no  âmbito  Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013, no entanto, esta nunca recebeu confirmação principalmente com a renuncia de Bento XVI. 

Só a 18 Mar 2013 (portanto uma decisão pensada e de recurso) o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, confirmou que o Papa Francisco viajaria ao Brasil em Julho presente para "participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013". Nessa altura, o Cardeal Damasceno, desde Roma onde participou do Conclave, disse em declarações que "tive a oportunidade de falar com o Bergoglio (o Papa Francisco) e me disse que sim vai ao Brasil". 

Portanto, para quem quer ver as coisas por um prisma claro e sem  rodeios, basta cruzar essas informações e eis que a verdade salta a vista. A visita do para foi ensaiada como forma de controle populacional, a igreja está a ser usada como arma para calar a boca ao povo e ao mesmo tempo para cumprir o objetivo de continuar a esbanjar o dinheiro público Brasileiro a fim de implementar o caos  económico e abrir portas aos  sanguessugas  de outrora. 

O povo brasileiro é extremamente religioso e temente a Deus, qual a melhor arma para o tirar da rua e das manifestações e coloca-lo num estado de transe de forma a, não só, não ver o que está por detrás desta "visitinha" surpresa, mas até vangloriar aos milhões nas ruas essa iniciativa um tanto ou quanto ilusória? 

Ou será por acaso que a jornada do Papa foi preparada meticulosamente de forma a visitar localidades com menos incidência do catolicismo naturalmente e as em que foram registadas  declínio considerável do número de católicos praticantes?

As últimas semanas foram marcadas por várias manifestações e protestos populares e as autoridades temem que um agravamento da situação durante a visita do Papa. 

Nesse sentido, a Polícia Militar do Rio de Janeiro terá nas ruas 14 mil homens por dia para garantir a segurança do Papa Francisco durante o evento, apoiada ainda por elementos das Forças Armadas e helicópteros. No entanto, os promotores não esperam que a situação se agrave até porque o Vaticano já anunciou que o Papa Francisco deverá elogiar as manifestações durante um discurso para os jovens católicos. 


Como não podia deixar de ser, o vaticano como a "mãe de toda a sabedoria manipulatória", dá-se ao luxo de,  descaradamente, anunciar o método a utilizar pelo Papa para dar o último golpe de lavagem, depois de os média terem feito um trabalho perfeito durante estes tempos  de pré visita papal, com o objetivo de desviar a opinião e a consciência geral.

"A figura do Papa Francisco vai unificar um pouco esses anseios. Por ser latino-americano, ele conhece bem a realidade social do Brasil e inclusive em seus discursos deve citar essa realidade e reconhecer as reivindicações", afirmou à Lusa o responsável para atividades culturais da Jornada, Gustavo Ribeiro. 

Segundo Gustavo Ribeiro, não há qualquer preocupação entre os organizadores em relação a possíveis manifestações ou protestos durante a visita Papal, tendo em vista principalmente a imagem projetada pelo líder da igreja católica. Imagem essa que começou a ser trabalhada logo nos primeiros minutos da sua escolha como o novo Papa, chamando-lhe e publicitando-lhe nos média como "o Papa dos pobres". 

Toda essa estratégia passa por dar a ideia às pessoas de uma Igreja que se preocupa com elas, uma igreja que  protege e que irá amparar as pessoas nesses momentos  difíceis, quando na realidade as coisas são bem mais diferentes e os objetivos são os mesmo tentados antes. Toda a movimentação no Pais, todo o aparato, os media e toda a sociedade automaticamente esquecerão as reivindicações e sairão às ruas como  Zumbis para rezarem a "Deus". 

Fonte. 

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