Depois do estudo da equipe de Seralini, que mostrou como ratos alimentados com alimentos geneticamente modificados desenvolviam 3x mais tumores, um outro estudo publicado recentemente no Journal of Hematology & Thromboembolic Diseases (Jornal de Hematologia e Doenças Tromboembólicas) indica que a toxina Bt manipulada pelo engenheiros genéticos, contida nos cereais e conhecida como Bacillus thuringensis (Bt), pode contribuir para anomalias do sangue, tais como anemia, câncer hemáticos malignos ou leucemia.
Um grupo de pesquisadores do Departamento de Genética e Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília tem avaliado a toxicidade e a patogenicidade deste agente, uma vez que muito pouco se sabe sobre os efeitos nos organismos não-alvo da manipulação (por exemplo, os consumidores finais do produto manipulado).
Com o advento da tecnologia que recombina os genes que produzem esta toxina foram inseridos em plantas para uso comercial, entrando na normal cadeia alimentar. O estudo concluiu que a toxina Bt é capaz de induzir alterações nas células vermelhas do sangue, o que causa danos significativos, e que podem suprimir a proliferação da medula espinal, criando comportamentos anormais dos linfócitos compatíveis com a leucemia.
O estudo também constatou que:
- A toxina BT revela os seus efeitos prejudiciais mesmo quando estiver suspensa em água destilada e não necessita de alcalinização, como anteriormente era pensado.
- Que mesmo a menor dose testada (27 mg/kg) pode induzir anemia hipocrômica. A toxina foi detectada no sangue de mulheres não-grávidas, mulheres grávidas e nos fetos. No Canadá, uma contaminação provavelmente foi devida à exposição à comida (no Canadá também há grandes áreas cultivadas com transgênicos).
- a toxina parece acumular-se nos tecidos e persiste no meio ambiente.
- Altas doses desta toxina induzem alterações no sangue, um sinal de danos na medula óssea.
No entanto, apesar do crescente número de evidências acerca do perigo representado pelos transgênicos, os governos continuam a sofrer tremendas pressões das multinacionais de biotecnologia e raramente conseguem resistir.
Click para aceder ao estudo em pdf:
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