segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Rússia e alguns países impõe restrição temporária à importação de carne do Brasil. Veneno na carne brasileira?


Nove frigoríficos de carne bovina e um de suína não poderão vender o produto por causa do uso da substância ractopamina.  

O pior é que: lá fora, eles rejeitam a carne, e nós? comemos este veneno?
Qual é a preocupação do governo para com a saúde do povo?
É claro que nenhuma...

O governo e a mídia, como sempre, mantém a informação praticamente oculta. Divulgam sutilmente, como se fosse apenas por obrigação, mas não permitem que haja alarmismo.

A Ractopamina é usada na ração de bovinos e suínos, que faz com que os animais aumentem rapidamente de massa muscular e cresçam com menos gordura.

A Ractopamina é proibida em mais de 80 países, por provocar doenças no sistema cardiovascular, musculoesquelético, reprodutivo e endócrino.


Confira a notícia:

O Ministério da Agricultura confirmou nesta quarta-feira, 25, que o Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) está impondo restrição temporária à importação de carnes suína e bovina do Brasil. São dez frigoríficos com restrições, nove de carne bovina (seis da JBS, dois da Minerva e um da Marfrig) e um de carne suína, o Pamplona (Riosulense), em Santa Catarina.

Por meio de nota, o ministério afirma que a autoridade russa enviou um relatório preliminar da missão de inspeção que esteve no País entre 30 de junho e 14 de julho de 2013. "Esse documento será analisado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que fará seus comentários antes da publicação da versão final que será feita pelas autoridades russas", disse o ministério.

Segundo o ministério, o documento russo precisa ser traduzido antes de ser analisado pelos técnicos da pasta. Só depois será possível "avaliar os problemas identificados pelos russos e tomar as medidas necessárias o quanto antes".

Nesta quinta, o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (Abiec), Fernando Sampaio, informou que nove unidades frigoríficas de produção da proteína foram impedidas de vender à Rússia a partir de 2 de outubro. "De tempos em tempos, as autoridades sanitárias russas decidem colocar restrições temporárias ou maiores controles às unidades brasileiras", disse Sampaio em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Segundo ele, as autoridades russas dizem que há "inconformidade com as normas sanitárias do país". "Eles descrevem o que ocorre com cada unidade. O que deu para perceber, num aspecto geral, é que eles citam bastante a questão do uso da ractopamina, mas há outras ‘inconformidades’." Hoje, há 56 unidades habilitadas para vender à Rússia, mas somente 14 - com o embargo atual - estão totalmente liberadas.

A ractopamina é uma substância é adicionada à ração que aumenta a massa muscular e faz com que os animais cresçam com menos gordura. Alguns médicos acreditam que a substância possa provocar doenças e por isso o aditivo está proibido em 80 países.

Impacto. Sampaio disse que ainda não é possível calcular o impacto nas vendas do setor. Um dos motivos é que as empresas são bem diversificadas geograficamente e podem atender ao mercado russo por outras unidades. A segunda é que, ao mesmo tempo em que há uma quantidade expressiva de restrições às unidades, a Rússia aumentou a cota às exportações brasileiras de carne bovina.

De acordo com Sampaio, a Abiec está pedindo ao Ministério da Agricultura que reitere as garantias sanitárias dadas aos russos na época das visitas das autoridades do país e brigue por uma reversão da decisão o mais breve possível.

"A Rússia já avisou que independentemente de estar na Organização Mundial de Comércio (OMC) vai continuar usando as suas regras de comércio. O Brasil é quem tem de mostrar a equivalência nesse assunto", enfatizou.


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