quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Portugal: ESTADO OFERECE NEGÓCIOS AO GANG DO BPN, NO VALOR DE 50 MILHÕES


Como é possível que os portugueses sejam roubados e enganados, já de forma tão descarada? 

Ex-donos da BPN/SLN, mantêm negócios milionários e tranquilos, e com o estado? 

Mudaram o nome DA EMPRESA, ofereceram os prejuízos ao povo português, e montaram novo negócio, com os lucros.

E o estado apoia? O estado ainda lhe oferece negócios? E não resgata o dinheiro que é de todos os portugueses, e que anda a circular, à descarada, na mão dos criminosos?

Condenarem um criminoso (Oliveira e Costa) que participa num roubo de 9 mil milhões, a pagar uma multa de 950 mil euros... é gozar com os contribuintes/vitimas. Mas permitir que ele "esconda" o fruto do roubo na conta da esposa de quem se divorcia, é uma afronta, principalmente quando alega que está falido e não pode pagar a multa...

Mas a falta de vergonha não é apenas de quem nos rouba... mas também de quem nos governa. Que ainda tem o descaramento de colocar os portugueses como clientes dos larápios...

Se o povo tivesse voz ou tivesse direitos, se tivesse uma democracia, jamais aceitaria estes abusos.

Jamais o povo aceitaria favorecer alguém que o rouba? Negociar com alguém que não lhe paga as dívidas e o roubou? Pois isso é uma regra básica que qualquer merceeiro respeita, para seu próprio bem.

Uma reportagem da revista Visão, denuncia que o estado mantém negócios com o gang do BPN/SLN/Galilei

"Contas feitas por baixo, a Galilei - grupo que sucedeu à SLN, ex-dona do BPN - já cobrou ao Serviço Nacional de Saúde mais de €50 milhões. Isto apesar da dívida, superior a €1,5 mil milhões, que o Tesouro atribui àquela holding e aos seus acionistas de referência, em créditos e ativos tóxicos

Parecia que estávamos a tratar de segredos de Estado. Após dias a fio de troca de "e-mails" e telefonemas, o gabinete do ministro da Saúde, Paulo Macedo, lá "libertou" a informação de que o SNS, em 2011 e 2012, tinha pago, no âmbito dos cuidados primários (Unidades de Saúde Familiar/Centros de Saúde), perto de €5 milhões à IMI e à Cedima, clínicas de exames complementares de diagnóstico detidas a 100% pela Galilei, que as herdou da SLN.

Mas a VISÃO, através de fontes absolutamente fidedignas, descobriria, numa escala financeira bem maior, mais €46,5 milhões em contratos hospitalares públicos com a Galilei, que até incluem uma PPP e a gestão de um Serviço de Imagiologia. Assunto polémico - no mínimo." fonte
Veja a reportagem da Visão, nas imagens, clique para ampliar.

Reportagem da revista mostra que Oliveira e Costa e outros donos do ex-BPN continuam a controlar negócios milionários na área do imobiliário, da saúde, do cimento e até do petróleo através da Galilei, a antiga SLN, que mudou de nome e se beneficiou de uma reestruturação da sua dívida com o Estado.

Em julho do ano passado, quando o Banco de Portugal multou José de Oliveira e Costa em 950 mil euros, o ex-presidente do Conselho de Administração do BPN alegou que está à beira da falência. O principal responsável pelo buraco do BPN está a ser julgado há mais de dois anos por burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento de capitais, junto com outros 15 arguidos. Ele é hoje um homem falido, destruído, que passou o seu património para a mulher, de quem se divorciou para salvar alguma coisa. Certo?

Errado. Segundo uma investigação da revista Visão, Oliveira e Costa é o segundo principal acionista da Galilei, a antiga Sociedade Lusa de Negócios, a SLN, que mudou de nome para se livrar da conotação negativa que tinha e está bem, muito obrigado.

A Galilei é agora presidida pelo advogado Fernando Lima, que já esteve à frente da Mota & Engil e da Abrantina, e que é Grão-Mestre da Maçonaria. E é uma empresa que, apesar de ter uma dívida milionária com a Parvalorem – está a fazer prósperos negócios em diversas áreas, principalmente empreendimentos imobiliários e saúde.

Dívida de 1.321 milhões

De acordo com o que apuraram os jornalistas Pedro Coelho e Luís Pinto, na famosa série de reportagens da SIC sobre o caso BPN, a Galilei tem uma dívida com a Parvalorem de 1.321.107.782,26 euros. Uma dívida que, se não for paga, irá aumentar o mais famoso buraco financeiro da história portuguesa. Mas a Parvalorem permitiu a reestruturação desta dívida “prorrogando significativamente prazos de reembolso que se encontravam ultrapassados, capitalizando juros vencidos” e oferecendo “períodos de carência para juros vicendos”, segundo se lê no Relatório e Contas da Galilei, citado pela Visão.

Ou seja: em vez de tentar recuperar uma parte do que foi roubado, o Estado, através da Parvalorem, fez uma reestruturação aparentemente muito benéfica para os acionistas da Galilei. Por que não confiscou as fortunas dos seus acionistas? Por que não expropriou ativos da Galilei?

A verdade é que entre os acionistas da Galilei estão boa parte das figuras da SLN. Oliveira e Costa, que era o presidente do Conselho de Administração, agora é o 2º maior acionista; Almiro Silva, que era membro do Conselho Superior da SLN, é o 3º maior acionista da Galilei, Joaquim Coimbra era também do Conselho Superior da SLN, e agora é o 8º maior acionista da Galilei. Na lista figuram também António Cavaco e Manuel Eugénio Neves dos Santos.

Negócios lucrativos

A Galilei Imobiliária prepara o lançamento de um condomínio de luxo em Alcântara, Lisboa, com projeto do arquiteto Souto Moura, 32 apartamentos construídos com materiais de luxo; construiu o Boavista Prime Office, no Porto, junto à Casa da Música, com 25 espaços para serviços e oito comerciais, que já foi totalmente vendido; também no Porto, outro condomínio de luxo com 12 apartamentos; e a joia da coroa, o Monte da Quinta Resort, a ser lançado no Algarve, Quinta do Lago, com 132 suites e 178 moradias.

A Galilei Saúde tem o British Hospital, a IMI – Imagens Médicas Integradas, a Microcular.

A Galilei Capital, que detém uma fábrica de castanha em Bragança, uma empresa de software em Lisboa, a Datacomp, outra de cenografia virtual, a VANTeC, e dois hotéis.

E a Galilei Internacional, com negócios de petróleo em Angola e construção no mesmo país – dois condomínios, um no Lobito e outro em Luanda, e uma fábrica de cimento.

O universo de negócios, para uma empresa que nasceu na holding falida SLN, é impressionante. fonte

Os Senhores do BPN e suas fortunas.

Neste património e nestas fortunas o Governo não pode tocar, porquê? Ora porquê.

Porque quem tem uma pensão ou um salário de 300, 600, 1000, 2000 ou 5000 euros, não pode achar que é igual aos Senhores que ganham 50.000, 100.000, 200.000 por mês além de prémios anuais de 1 ou mais milhões, e auferem por ano, resultado de muito trabalho e inteligência 10, 20 ou 30 milhões em dividendos?

Vamos ver então a situação financeira da malta da SLN/Galilei dona do BPN, que fez desaparecer entre 7 a 10 mil milhões de euros, e que o sr Sócrates decidiu que os portugueses deviam pagar. E os Srs Passos, Gaspar, Portas e Cavaco concordam.

Por onde anda o dinheiro roubado pelo BPN

Todos acreditamos que os governos protegiam os gangsters do BPN mas que disfarçavam com a desculpa de que, não podiam devolver aos portugueses o dinheiro roubado, porque os saqueadores ou tinham posto os bens no nome da mulher (Oliveira e Costa) ou fugiram com a massa para os offshore ou para Cabo Verde (Dias Loureiro). Desta forma o que é que os governos, os tribunais, o Presidente da República, podiam fazer?

Mas não. Os amigos, colegas e vizinhos (na Coelha) do PR continuam por aí nos grandes negócios. Mas o mais interessante e vergonhoso, é que o estado, o tal que foi roubado e enganado pela pandilha da SLN/BPN, é um dos seus grandes clientes? Claro que mudou de nome, para os portugueses não perceberem... mas sem grande preocupação... pois já todos sabem que a SLN se chama agora Galilei.

A Galilei através da sub-holdind Galilei Saúde já cobrou ao Serviço Nacional de Saúde 50 milhões de euros de serviços que o Estado lhe encomendou.

Apesar de ser do conhecimento público que a Galilei deve ao Estado 1.300 milhões de € (fora o que não se sabe), o estado gosta de ser roubado e enganado e continua a fazer negócios com esta malta.

"É insustentável o Estado alimentar negócios com empresas alegadamente ligadas a um dos mais gigantescos casos de fraude no País, acarinhando e premiando os seus autores" comentou José Manuel Silva -Bastonário da Ordem dos Médicos.

A SLN/Galilei deve ao Estado 1.300 milhões que não tem qualquer intenção de pagar tem um valiosíssimo património. Mas os Governos nunca mostraram qualquer intenção de lhe exigir o pagamento das dívidas.

Para além de não punir os criminosos, os governos ainda os reúnem no Governo... somos governados por uma quadrilha, que se reorganiza? 

Veja aqui a lista com mais de 70 crimes de corrupção, do universo BPN/SLN

Ou aqui a lista com centenas de crimes de corrupção, do universo Portugal

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