Os portugueses elegeram o moço de Isaltino Morais, aquele que dará continuidade ao seu percurso de crimes, que todos conhecemos... ou deveríamos conhecer
Mas os portugueses exibiram também a sua ignorância e a sua incapacidade de serem justos ao elegerem mais um candidato exemplar com um rasto na justiça, que não lembra nem ao diabo.
Como podem os portugueses queixar-se da justiça, ou exigir justiça, se eles próprios são incapazes de distinguir o que é justo e o que é injusto?
- Quem é honesto e quem não o é?
- E assim os corruptos, a (in)justiça os larápios e outros desonestos, percebem bem a mensagem... É isto que queremos transmitir?
- Os portugueses são burros, podem continuar o saque?
- Os portugueses gostam de ladrões, tragam mais para a politica?
- Os portugueses andam a dormir, vamos roubar um pouco mais?
E eis mais um com um final feliz...
"Ricardo Rodrigues eleito em Vila Franca do Campo" fonte
- Agora expliquem-me como é que este personagem pode ser deputado? Como pode ser eleito?
O jornalista da SIC Estevão Gago da Câmara escreveu no "Açoriano Oriental", quando o agora conhecido deputado integrou as listas do PS para o parlamento nacional, que este se envolvera "com um gang internacional".
A verdade é que o deputado a quem os socialistas deram a pasta do combate à corrupção nos debates parlamentares recorreu aos tribunais para que o jornalista desse o dito por não dito.
A justiça deu duas vezes razão a Gago da Câmara. Porquê?
O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera "com um gang internacional" tinha sustentação:
"Ao mesmo tempo que [Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava] se apresentava ao assistente na "humilde condição" de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (...), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava "serviços financeiros" a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira)".
A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para "a formação" de "juízo crítico".
A história de Ricardo Rodrigues está aqui e é bonita de acompanhar.
"Em corrupção o PS não aceita lições de ninguém..."
A sua sustentação como porta-voz do PS para questões ligadas à corrupção, nomeadamente em relação aos offshores que tão bem conhece, leva-me a desconfiar que se trata de uma escolha tecnocrática: o homem é sem dúvida um especialista, e estava fora de causa ter-lhe atribuído o ministério da Agricultura, como chegou a ser boatado. Aguarda serenamente por uma vaga na Justiça, ou mesmo nas Finanças.
A história contada por alguém que o conheceu pessoalmente
"Quem é o deputado Ricardo Rodrigues ?
Um país cheio de tiranetes, de crápulas que nas suas aldeias e vilas fazem a lei e subvertem a Democracia.
Estava agora a ver a televisão e a ouvir Ricardo Rodrigues, deputado do PS, eleito nos Açores, quando ele dizia que a Comissão da Assembleia da República sobre o negócio da PT/TVI nada mais era que uma forma de enxovalhar o Primeiro Ministro "Um dos mais altos magistrados da Nação".
Pasme-se! José Sócrates um dos mais altos magistrados da Nação!
Eu que conheço muito bem, e até pessoalmente , o deputado Ricardo Rodrigues e dei comigo a pensar: "Para onde vai o meu Portugal?". É vergonhoso que o PS tenha metido nas listas de deputados Ricardo Rodrigues. Vergonhoso!
Digo-o no âmbito da minha liberdade de expressão e opinião.
Digo-o como cidadão político.
E lembro-me que Ricardo Rodrigues era advogado do sobrinho do Dr. Mota Amaral e nem soube defendê-lo, tendo sido eu a trabalhar para o libertar, pela incapacidade de Ricardo Rodrigues. Da mesma maneira que Ricardo Rodrigues deixou condenar, estupidamente, um amigo meu, um homem bom e muito influente em Ponta Delgada, quando Ricardo Rodrigues era apenas advogado e o irmão dele empregado na Associção Agrícola.
Todos se lembram que Ricardo Rodrigues se demitiu do Governo dos Açores a quando do caso de pedofilia conhecido como Caso Farfalha.
Agora aparece - depois de fazer mais umas tantas ilegalidades, porcarias, no âmbito de um jornal , do PS, que foi à falência em Ponta Delgada! como o homem forte do PS!!
Veja-se que pessoas o meu ex-partido tem como arautos!.
(...)Creio que o deputado Ricardo Rodrigues é o maior defensor, no PS, dos casamentos homossexuais, quando se sabe que não tem filhos... e que nos Açores é tido como membro do grupo Gay! (...)
Onde estão os milhões de euros desviados da Caixa Geral de Depósito de Vila Franca do Campo? Em cujo processo crime Ricardo Rodrigues foi arguido e salvo pelos amigos, contra a posição da Policia Judiciária?
Sei do que falo porque fui advogado desse caso em que Ricardo Rodrigues era arguido, mas alguém se encarregou de o safar...Se Ricardo Rodrigues me quiser processar que o faça!
Mas temos que saber quem era o procurador gay que o safou!
O procurador que tinha um namorado preso na prisão da Boa Nova , em Ponta Delgada!
Uma miséria este Portugal!
Por outro lado, ao longo do país vamos vendo tiranetes que defendem as suas capelinhas, contra o Povo.
Nas freguesias, nos concelhos, há sempre os "regedores" que vão emporcalhando Portugal e sendo responsáveis pela miséria em que vivemos.
Portugal está nas bocas do Mundo pelas piores razões.
Eu por mim preferia dar um tiro nos cornos de um desses tiranetes a deixar o meu amado, o meu querido, o meu adorado Portugal morrer, o país pelo qual jurei morrer se fosse necessário.
Declaro que se for necessário morrerei por Portugal, de armas na mão, mas há-de haver filhos da P*** que vão à minha frente!
Os Povos têm o direito de se revoltar! Os meus filhos, os teus filhos, os nossos filhos, não podem estar na mão destes biltres.
Os portugueses, se for necessário, devem seguir o exemplo do Povo de Paris, os "sans culottes".que destruíram a Bastilha, que mataram Luis XVI e Maria Antonieta.
Se me quiserem processar, façam-no, porque eu não tolero pedófilos, que não confessam, nem corruptos que destroem o meu amado Portugal.
Basta, já"
O jornal Publico, num texto da jornalista Maria José Oliveira, revela que o Tribunal da Relação de Lisboa “decidiu não levar a julgamento o jornalista Estêvão Gago da Câmara, acusado pelo Ministério Público (MP) de atentar contra a honra e consideração de Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada parlamentar do PS.
Num acórdão datado de finais de Setembro, os juízes da Relação negaram provimento ao recurso, confirmando a decisão de não-pronúncia feita pelo Tribunal de Ponta Delgada. Ao PÚBLICO, Rodrigues disse estar "conformado" com a sentença da primeira instância. Entretanto, o deputado instaurou um processo cível contra Gago da Câmara, a SIC e a SIC/Notícias, devido a uma reportagem que o associava a um caso de pedofilia em São Miguel: pede uma indemnização de meio milhão de euros e um pedido de desculpas a ser transmitido nos noticiários ao longo de um dia inteiro.
Na sentença da Relação estava em causa um artigo de opinião, publicado no Açoriano Oriental a 8 de Janeiro de 2005, nas vésperas das legislativas. Nesse texto, o jornalista manifestava a sua perplexidade pelo facto de o ex-secretário Regional da Agricultura e Pescas encabeçar a lista de candidatos do PS pelo arquipélago. Considerando que o Parlamento iria ter um deputado que "não deixou nunca de ser um "caso"", escrevia: "Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal; advogado/sócio de uma mulher [Débora Raposo] que está foragida no estrangeiro, acusada de "ter dado o golpe" de centenas de milhar de contos à agência da CGD de Vila Franca do Campo". Por tudo isto, "não deveria nunca ter enveredado pela actividade política".
O texto mereceu o repúdio do socialista. Avançou com um processo judicial contra o jornalista, alegando que o artigo atentava contra a sua honra e consideração. Em Abril, o juiz do Tribunal de Ponta Delgada deliberou pela não-pronúncia do arguido, "em nome de uma imprensa que se quer robusta, desinibida e desassombrada".
A Relação, pronunciando-se sobre a utilização da expressão gang, considerou que a palavra era "insultuosa e indelicada", mas estava "justificada em factos". Os factos remontam a 2000, quando Rodrigues foi constituído arguido num processo sobre crimes de associação criminosa, infidelidade, burla qualificada e falsificação de documentos. Nesse ano, foram julgadas nove pessoas. A principal arguida, Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava como advogado, estava foragida.
Foi localizada no Canadá, em 2000, numa investigação SIC/Expresso, mas só extraditada em 2007. Nesse ano, foi condenada a seis anos de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos. O caso foi objecto de uma reportagem de Gago da Câmara no Expresso (Outubro de 2007).
O processo relativo a Rodrigues foi arquivado. No despacho do MP podia ler-se que, apesar das "dúvidas" sobre a sua contribuição "nas actividades subsequentes à burla levadas a cabo pelos principais arguidos", o advogado alegou "desconhecimento da actividade delituosa". Esta decisão foi lida com "perplexidade"pelo juiz de primeira instância. Isto porque o MP dissera que Rodrigues "foi referenciado como tendo mantido contactos (...) com a arguida, principalmente em reuniões que foram organizadas tendo em vista dar aplicação a quantias ilicitamente apropriadas. (...)
Resulta de forma exuberante que fez deslocações a fim de tratar de assuntos relacionados com as actividades da arguida, as quais eram tudo menos transparentes; viajou igualmente por diversas vezes para a Madeira e até mesmo para o estrangeiro, nomeadamente para a Suécia, ilha de Mann e Argentina a expensas da mesma, obviamente pagas com dinheiro obtido de actividades que eram tudo menos lícitas".
O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera "com um gang internacional" tinha sustentação: "
Ao mesmo tempo que [Raposo] se apresentava ao assistente na "humilde condição" de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (...), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava "serviços financeiros" a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira)". A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para "a formação" de "juízo crítico". Ao PÚBLICO, o jornalista disse estar "satisfeito" com as decisões dos tribunais: "Os tribunais e a justiça funcionaram". fonte
ROUBOU UM GRAVADOR A UM JORNALISTA, SILENCIAR A VERDADE?
Uma multa a pagar com o muito dinheiro que arrecadou?
"O deputado socialista Ricardo Rodrigues foi condenado a 110 dias de multa de 45 euros por dia, o que perfaz 4950 euros. Rodrigues foi considerado culpado no caso do roubo dos gravadores aos jornalistas da revista Sábado." Fonte
O Bloco de Esquerda decidiu numa unanimidade rara na Assembleia da República, não condenar no plenário o comportamento de Ricardo Rodrigues, o deputado socialista que se apropriou, no mesmo edifício que é a Casa da Democracia, de gravadores que não lhe pertenciam, por não gostar das perguntas dos jornalistas.
Mas, lata e falta de vergonha é algo que os nossos políticos possuem em doses elevadas
"O deputado Ricardo Rodrigues vai apresentar sábado a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, nos Açores.
“Se ganhar, renunciarei ao mandato na Assembleia da República”, revelou Ricardo Rodrigues ao PÚBLICO, confirmando a sua candidatura. “É meu dever patriótico regressar a casa e dar um contributo aos meus concidadãos nesta conjuntura extremamente difícil”, justificou o actual presidente da assembleia municipal deste pequeno concelho na ilha de São Miguel, com 11 mil habitantes distribuídos por seis freguesias. fonte
Sem comentários:
Enviar um comentário
Qualquer mensagem inapropriada não será considerada.