Procurando informações sobre protetor solar cheguei ao blog japonês Beach Press. E o que mais me assombrou foi uma matéria na qual relatava alguns fatos sobre o protetor solar. E nesta mesma matéria, conheci a Environmetal Working Groups que serve de fonte para muitos posts deste blog nipônico.
A organização sem fins lucrativos Environmetal Working Groups possui como objetivo principal colher e analisar dados reais de diversas áreas/produtos auxiliando assim o consumidor a fazer escolhas mais saudáveis e conscientes. Com isso consequentemente as pessoas conseguem desfrutar de um ambiente mais seguro, limpo e confiável para viver. As pesquisas da EWG são feitas com o apoio de diversas parcerias objetivando ao máximo a clareza e confiabilidade dos resultados.
Achei muito interessante uma matéria feita pela ONG denominada "O que não levar nas férias".
Segundo a EWG, estes itens podem ficar de fora da sua mala:
1) Protetor solar em spray
Muitos usam desta comodidade hoje em dia dada a facilidade para aplicar. Mas muitas pesquisas apontam para o perigo da inalação destes produtos além da falta de uniformidade real na hora da aplicação na pele.
Em 2011 a Food and Frug Administration mostrou-se preocupada quanto a segurança e eficácia destes protetores mas mesmo assim as empresas continuam a fabricar.
2) Protetores com alto SPF
Segundo a EGW, protetores com altíssimos SPFs podem proteger contra queimaduras solares mas podem também deixar sua pele mais exposta aos raios UVA prejudiciais.
Embora as letras SPF signifiquem "Fator de Proteção Solar", referem-se apenas à proteção contra a radiação UVB, que queima a pele e provoca a produção da vitamina D3, essencial para a nossa saúde e prevenção de muitas doenças auto imunes. Isso não tem nada a ver com raios UVA do sol, que penetram profundamente e aceleram o envelhecimento, além de poder causar câncer de pele, ou seja, bloqueia o que é bom e deixa passar o que realmente faz mal.
Outro fator é que muitas pessoas acabam "seduzidas" a passar mais tempo expostas ao sol quando estão utilizando um produto com SPF alto o que acaba sendo perigoso. É uma falsa sensação de segurança.
3) Produtos com Oxybenzone
Comumente usado em protetores solares, o oxybenzone é um agente químico que penetra na pele, entra na corrente sanguínea e age como estrogênio no organismo. Ele também pode desencadear reaç˜øes alérgicas. Estudos apontam até que grávidas que utilizaram oxybenzone durante a gravidez deram à luz a filhos com peso consideravelmente baixo.
4) Protetores em forma de pó
Esta nova moda já pegou aqui no Japão. Muitos são projetados para usar no rosto. A verdade é que estes produtos contém partículas de zinco e titânio que acabam nos pulmões quando são aplicados. Pesquisas apontam que o dióxido de titânio pode ser considerado um possível agente cancerígeno.
5) Produtos com Palmitato de Retinol
Supostamente esta forma de vitamina A quando usada em creme tem efeito anti-envelhecimento. Mas quando usado em pele que será exposta diretamente a sol, o palmitato de retinol pode acelerar o desenvolvimento de tumores na pele e lesões segundo estudos do governo Japonês.
6) Protetor solar combinado com repelente
Sabe aqueles produtos que são 2 em 1? Pois é, segundo a EWG os produtos combinados acabam não desenvolvendo sua função principal de maneira plena, sendo preferível escolher produtos separados,
7) Bronzeadores
A EWG afirma que os óleos bronzeadores são uma péssima idéia. Eles promovem comportamentos de risco, incentivando os usuários a ficar mais exposto no sol resultando assim à danos na pele e maior risco de desenvolvimento de câncer.
Além disso, os óleos bronzeadores geralmente possuem SPF muito baixo e aumentam o risco de queimaduras solares.
Fora estes dados, a EWG relata 9 fatos surpreendentes sobre a proteção solar!
- As regras de proteção solar a Food and Drug Administration colocadas em vigor desde dezembro do ano passado não estão sendo seguidas pelas indústrias o que consequentemente está gerando diversos problemas já que as novas normais se preocupam principalmente na questão da redução do risco de câncer de pele.
- Não há nenhuma prova concreta que os protetores solares evitem mais o câncer de pele
- Não se engane pelo alto SPF. A FDA propôs a proibição até de produtos com SPF superior a 50 mas ainda não virou lei.
- Protetor solar com aditivo de vitamina A pode acelerar o desenvolvimento de câncer de pele. A indústria adiciona uma forma de vitamina A para quase um quarto de todos os protetores solares. A EWG recomenda que os consumidores evitem protetores que contenham vitamina A na formulação.
- Consumidores europeus possuem acesso a melhores protetores
- Protetor solar não protege a pele de todos os tipos de danos do sol
- Alguns ingredientes do protetor solar podem alterar os hormônios e causar alergias na pele
- Os protetores minerais a base de óxido de zinco e dióxido de titânio possuem nano partículas sendo excelentes opções na hora da compra
- Se você pretende evitar o sol, cheque seus níveis de vitamina D pois ela é essencial para o nosso corpo e nossa saúde.
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