terça-feira, 15 de outubro de 2013

Cruz Vermelha: Fome no Reino Unido



Pela primeira vez em 50 anos , a Cruz Vermelha irá distribuir comida para os desabrigados na Grã-Bretanha .
Os voluntários da Cruz Vermelha começarão a arrecadar fundos para os alimentos, isso pela primeira vez desde o fim da II Guerra Mundial:

Porque desta vez, os alimentos são para as famílias pobres do mesmo Reino Unido. Segundo os analistas, isso é devido ao rigoroso regime económico imposta pelo governo conservador de David Cameron. 

A intervenção de recolha de fundos começarão em Novembro deste anos, tal como informa o diário The Independent. Os voluntários serão enviados nas lojas e irão pedir aos clientes para incluir nas compras artigos que possam tornar-se doações. Em seguida, os funcionários da Cruz Vermelha irão entregar os produtos para a organização FareShare.

Este inverno FareShare, vai começar a distribuir comida entre os sem-abrigo da Grã-Bretanha. Estarão disponíveis kit de alimentos que serão distribuídos aos mais carenciados. Algo que não acontecia desde o final da última guerra.

O número de sem abrigo e carenciados na Grã-Bretanha está a aumentar. Os dados mostram que, em Maio de 2013, mais de 500.000 cidadãos britânicos pediram ajuda a organizações de caridade. Ao mesmo tempo, os políticos conservadores recusam admitir o problema.

Tal como fez Lord Senhor Freid, declarando que as pessoas que beneficiam das ajudas alimentares simplesmente querem viver à custa do próximo. 

Pelo contrário, Michael Gove, ministro da Educação, salientou que quem costuma pedir ajuda são aqueles que não conseguem sobreviver com os seus próprios meios financeiros.

Paralelamente, em outros Países da Europa há um aumento repentino do número de pessoas que recebem ajuda alimentar. Nos últimos três anos, o número cresceu 75%: pelo menos 120 milhões de pessoas no continente estão agora no limiar da pobreza.

O secretário-geral da Cruz Vermelha, Bekele Geleta: 

"Entendemos que os governos tenham a necessidade de cortar nas despesas, mas exortamos-os a não cortar na saúde pública. Isso pode sair muito caro".

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