Só como mera curiosidade, seria interessante que os órgãos de informação falassem um pouco mais dos interesses ocultos que gravitam em volta da guerra síria.
Como o petróleo ou o gás.
Por exemplo: Rupert Murdoch (Fox News, The Sun, Times, Sunday Times, Daily Telegraph, New York Post, Wall Street Journal, Smart Money, New Corporation, Sky Television e muito, muito mais), é co-proprietário de uma empresa israelo-americana que tem o nome de Genie Energy e que procura gás de xisto nos Estados Unidos e óleo de xisto em israel.
Mas não só: a simpática Genie é a empresa autorizada por israel a procurar petróleo nas Colinas do Golã, que são um território sírio ocupado por Israel.
Mas quem é esta Genie?
Como vimos: Rupert Murdock. Mas há outros nomes interessantes:
Lord Jacob Rothschild diz alguma coisa? E Dick Cheney? Ambos são entre os principais accionistas da mesma empresa. Depois temos:
Eugene A. Renna, ex presidente da Mobil e vice-presidente da Exxon Mobil; Harold Vinegar da Royal Dutch Shell; Allan Sass, da Occidental Petroleum; Jim Courter, congressista americano; mais outros poucos nomes.
Segundo a lei internacional , é ilegal que Israel subscreva acordos de exploração de petróleo nos territórios ocupados. Craig Murray, activista dos direitos humanos, num artigo escreve:
A tentativa de Israel de explorar os recursos minerais do território ocupado das Colinas do Golã é completamente ilegal do ponto de vista da lei internacional. Singapura fez queixa do Japão no Tribunal Internacional de Justiça por causa da exploração de petróleo durante a Segunda Guerra Mundial. A disputa teve com base a norma internacional pela qual uma potência ocupante tem o direito de usar os poços de petróleo já uso [...], mas entre as autoridades e os precedentes judiciais não há discordância acerca do facto de que a construção de novos poços - para não mencionar o fracturamento hidráulico - é ilegal.
Jacob Rothschild e Rupert Murdoch têm investido dinheiro na tentativa de procurar petróleo nos territórios sírios ocupados. Eis uma outra boa razão (não a única, obviamente) para desejar a queda de Assad: o modelo da futura Síria pode ser o mesmo já utilizado na ex-Jugoslávia.
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