quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Síria, petróleo, Genie Energy (e Rothschild)

Só como mera curiosidade, seria interessante que os órgãos de informação falassem um pouco mais dos interesses ocultos que gravitam em volta da guerra síria.

Como o petróleo ou o gás.

Por exemplo: Rupert Murdoch (Fox News, The Sun, Times, Sunday Times, Daily Telegraph, New York Post, Wall Street Journal, Smart Money, New Corporation, Sky Television e muito, muito mais), é co-proprietário de uma empresa israelo-americana que tem o nome de Genie Energy e que procura gás de xisto nos Estados Unidos e óleo de xisto em israel.

Mas não só: a simpática Genie é a empresa autorizada por israel a procurar petróleo nas Colinas do Golã, que são um território sírio ocupado por Israel. 

Mas quem é esta Genie?

Como vimos: Rupert Murdock. Mas há outros nomes interessantes:

Lord Jacob Rothschild diz alguma coisa? E Dick Cheney? Ambos são entre os principais accionistas da mesma empresa. Depois temos:

Eugene A. Renna, ex presidente da Mobil e vice-presidente da Exxon Mobil; Harold Vinegar da Royal Dutch Shell; Allan Sass, da Occidental Petroleum; Jim Courter, congressista americano; mais outros poucos nomes.

Segundo a lei internacional , é ilegal que Israel subscreva acordos de exploração de petróleo nos territórios ocupados. Craig Murray, activista dos direitos humanos, num artigo escreve:

A tentativa de Israel de explorar os recursos minerais do território ocupado das Colinas do Golã é completamente ilegal do ponto de vista da lei internacional. Singapura fez queixa do Japão no Tribunal Internacional de Justiça por causa da exploração de petróleo durante a Segunda Guerra Mundial. A disputa teve com base a norma internacional pela qual uma potência ocupante tem o direito de usar os poços de petróleo já uso [...], mas entre as autoridades e os precedentes judiciais não há discordância acerca do facto de que a construção de novos poços - para não mencionar o fracturamento hidráulico - é ilegal.

Jacob Rothschild e Rupert Murdoch têm investido dinheiro na tentativa de procurar petróleo nos territórios sírios ocupados. Eis uma outra boa razão (não a única, obviamente) para desejar a queda de Assad: o modelo da futura Síria pode ser o mesmo já utilizado na ex-Jugoslávia.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Qualquer mensagem inapropriada não será considerada.