Vamos falar destes, particularmente dos chamados aditivos alimentares conservantes, corantes e solventes, porque como afirmou o célebre químico e médico Paracelso na Idade Média, “a dose é que faz o veneno”
Os aditivos apareceram mais disseminados com a industrialização agro-alimentar para conservar, intensificar o sabor ou aroma, melhorar o aspecto de alimentos, muito raramente em benefício do consumidor, sacrificando qualidades insubstituíveis, como dissemos acima. Mesmo antes da era agro-alimentar já os encontrávamos em enchidos, presuntos, queijos, vinhos e pouco mais e ninguém os contestava, até porque eram de origem vegetal e mais ou menos inócuos, à base de açafrão, piripiri, pimenta, colorau e canela, as tais especiarias que deram fama A fim de evitar o escurecimento das conservas de fruta, legumes, carnes, sumos e peixe e evitar que os óleos e gorduras rançassem, ou se acidificassem, adicionando-lhes anti-oxidantes, em geral as vitaminas E e C naturais ou de síntese, além de produtos químicos.
As vitaminas não criam problemas à saúde, os produtos químicos, sim!
De entre eles - quase todos em código para enganar o consumidor -
o BHA, o BHT - atrofiam o crescimento e podem provocar malformações congénitas em crianças quando consumidas pelas mães durante a gravidez.
Os corantes são quase todos derivados do petróleo.
O Amarante, por exemplo, é uma substância corante vermelho-púrpura que se utiliza muito nas conservas de fruta (morango, cereja, framboesa), nos bombons, drops e licores. Alguns provocam malformações.
O acetato de metilo dá odor de banana a licores e alimentos infantis como o Cerelac, Nestum e Maizena (os rótulos destes assinalam, enganosamente, que contêm banana ou outros frutos e organismo nenhum chama à pedra esses aldrabões).
Há um mar de outros corantes cujos efeitos sobre a saúde se desconhece, o mesmo podendo dizer-se das substâncias químicas que espessam os molhos e xaropes e, ainda, dos solventes que nunca são eliminados pelo organismo, indo, pelo contrário, aumentando a sua concentração à medida que os ingerimos, provocando perturbações da saúde de difícil diagnóstico;
Os conservantes (antibióticos, anti-fermentos, bactericidas, etc.) inactivam a Vit. B1 (pelos sulfitos) e são irritantes do tubo digestivo.
O monoglutamato de sódio (E621) é utilizado para intensificar o sabor de sopas sintéticas, molhos, queijos e alimentos pré-cozidos. Frequente na cozinha chinesa. Pode provocar dores de cabeça, náuseas, fraqueza e sensação de formigueiro nos braços e cabeça.
O corante vermelho (E178) intensifica a cor. Proibido na Austrália por suspeita de poder provocar alergias, hiperactividade e haver risco de cancro.
O benzoato (E211 a E213) impede o crescimento de bactérias em produtos lácteos; utilizado em bebidas sem álcool, compotas sem açúcar, conservas, molhos e produtos à base de peixe e carne afeta as pessoas que sofrem de alergias ou asma.
Nitratos (E249 a 252) - adicionados a carnes e produtos de charutaria conferem-lhes cor vermelha e sabor mais intenso. Todavia, sujeitos ao calor formam nitrosamidas, que são produtos cancerígenos, aumentam a tensão arterial e podem ser tóxicos em bebês (doença azul - anóxia - por dificultarem a oxigenação)
Ácido cítrico - em excesso pode agravar sintomas das pessoas com cólon irritável, eczemas, enxaqueca, asma e artrite reumatóide.
Melanina, deixada para o fim, que atualmente serviu para chamar a atenção para os riscos dos aditivos alimentares e tóxicos adicionados aos alimentos para vários fins mais ou menos desfavoráveis para os consumidores porque o que interessa aos industriais é o lucro e não o bem estar ou a saúde do consumidor. A melanina é essencialmente tóxica dos rins. Industriais desonestos chineses descobriram que adicionado ao leite e seus derivados permite falsear os testes de detecção do teor de proteínas desses alimentos, fazendo-se passar, nas análises, por proteínas de arroz ou glúten de trigo.
A Inglaterra retirou do mercado chocolates de uma sua marca famosa fabricados na China. Intrigante, não? Nem tanto: fabricados na China por baixíssimos preços e vendidos em todo o mundo como se tivessem sido produzidos na Europa. Para melhor compreensão desta patifaria, ler o artigo Da Safadeza das Corporações Empresariais publicado recentemente no Terra Nova.
Há ainda outros tóxicos que entram na cadeia alimentar de outra maneira, não como aditivos, uns permitidos por lei, e outros não, como metais pesados, dioxinas e antibióticos das rações de animais de que já falamos detidamente noutros artigos.
Outros dados: De entre os aditivos alimentares que causam reações adversas, estão alguns dos conservantes do grupo dos agentes sulfatados, que incluem vários sulfitos inorgânicos (E 220 - 228),
O ácido bezóico e os seus derivados (E 210 - 213), que podem desencadear sintomas de asma, caracterizada por dificuldades respiratórias, falta de ar, sibilos, tosse em indivíduos susceptíveis (como por exemplo, um individuo asmático).
Duas substâncias contidas em várias marcas de refrigerantes e sucos, por interagirem, podem formar o benzeno, um composto tóxico cancerígeno detectado em amostras desses produtos em vários países. O Idec pede aos órgãos reguladores análises para a verificação do fato e a definição de um limite permitido para o benzeno em bebidas.
Os conservantes impedem o alimento de apodrecer e permitem que o consumidor compre uma variedade de produtos disponíveis fora da estação usual.
Os alimentos estragam com facilidade: as bactérias fazem a estrutura apodrecer e putrificar; as enzimas causam mudanças inaceitáveis como escurecimento; algumas células das partes machucadas morrem, levando à descoloração e eventualmente ao apodrecimento; as gorduras se tornam rançosas como resultado da oxidação.
Os conservantes tradicionais incluem o sal, o vinagre, o álcool e os temperos. O ácido acético é o principal componente do vinagre e pode ser considerado um aditivo natural, mas passou por testagem extensa e tem um número E (E260). A radiação pode ser utilizada como um conservante porque destrói as bactérias e enzimas que estragam os alimentos. Também pode ser utilizada para adiar o amadurecimento das frutas e o brotamento de vegetais como as batatas.
Os alimentos recebem corantes para restaurar perdas que ocorrem na produção e armazenamento, para atender às expectativas dos consumidores e manter a uniformidade dos produtos. Um exemplo disso são as laranjas, que têm placas verdes quando colhidas e são coloridas de laranja antes da venda.
Aditivos alimentares prolongam a duração dos alimentos e os tornam mais atraentes para o consumo. Os agentes de brilho são utilizados para dar aos alimentos uma aparência brilhante atraente e incluem alimentos à base de ovos. Refinadores de farinha são utilizados para produzir pão de textura mais leve e adiar o envelhecimento.
Se você está preocupado com a segurança dos aditivos, verifique cuidadosamente os rótulos dos alimentos.
* Ácido benzóico e benzoatos, que são encontrados em muitos alimentos frescos como ervilhas, bananas e frutas vermelhas como o morango e a amora; os benzoatos causam reações adversas em alguns indivíduos.
* Dióxido de sulfa destrói a tiamina e não é, portanto, permitido em alimentos que sejam uma fonte significativa de tiamina. É utilizado para destruir as leveduras, as quais podem causar a fermentação dos produtos alimentícios.
* Os nitratos e nitritos eliminam as bactérias que causam o botulismo, uma forma letal de envenenamento alimentar, e conservam a cor vermelha da carne. Os nitritos podem reagir com outras substâncias químicas no intestino para formar as nitrosaminas, que podem causar câncer em animais experimentais, embora não haja evidência que façam o mesmo em humanos.
Outros aditivos incluem: realçadores de sabor, como o glutamato monossódico (que intensifica o sabor do alimento); agentes antiespuma (que previnem o aparecimento de espuma durante o processamento), e gases propelentes (que são utilizados, por exemplo, no creme de embalagem aerossol). Polifosfatos permitem que os produtos retenham água, aumentando, portanto, o seu peso, e são utilizados em alimentos como o frango congelado e carnes curadas.
(Ácidos, Reguladores de acidez, agente antiaglomerante, antiespuma, de volume, de transporte incluindo solventes de transporte, sais de fusão -dispersantes de proteínas, endurecedores, intensificadores do gosto e do aroma, espumantes -dispersantes de gases em alimentos líquidos ou sólidos, agentes de brilho e proteção superficial, humidificantes, amidos modificados, gases de embalagem, propulsores, levedantes químicos, sequestrantes ou complexantes de metais.)
Exciototoxins
Monosodium Glutamate, Aspartame and Hydrolysed Vegetable Protein all fall under the same umbrella of 'Exciototoxins'. Glutamato monossódico, aspartame e Proteína Vegetal hidrolisada toda a queda sob o mesmo guarda-chuva de "Exciototoxins '. These compounds react with specialized receptors in the brain in such a way as to lead to the destruction of various neurons. Estes compostos reagem com receptores no cérebro, de tal modo a levar à destruição de neurônios diferentes. They do not have a dramatic effect, but slowly build up and gradually weaken the body over time. Eles não têm um efeito dramático, mas lentamente e gradualmente construir enfraquecer o corpo ao longo do tempo. Exciototoxins have been linked to learning disorders in children (10). Exciototoxins têm sido associados a distúrbios de aprendizagem em crianças (10). They also play a critical role in the development of other neurological disorders, including migraines, seizures, infections, abnormal neural development, endocrine disorders, neuropsychicatric disorders, AIDS, dementia, episodic violence, specific types of obesity, lyme borreliosis, hepatic encephalopathy, and especially the neurodegenerative diseases such as amyotrophic lateral sclerosis (ALS), Parkinson's disease, Alzheimer's disease, Huntington's disease and olivopontocerebellar degeneration. Eles também desempenham um papel crítico no desenvolvimento de outras desordens neurológicas, incluindo enxaqueca, convulsões, infecções, desenvolvimento neural anormal, distúrbios endócrinos, distúrbios neuropsychicatric, AIDS, demência, a violência episódica, tipos específicos de obesidade, a borreliose de Lyme encefalopatia hepática, e especialmente as doenças neurodegenerativas como a esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença de Parkinson, doença de Alzheimer, doença de Huntington e degeneração olivopontocerebellar. (11). (11). Exciototoxins are also linked to DNA damage. Exciototoxins também estão ligados a danos no DNA. Cellular proteins and mitochondrial DNA are the most affected. Proteínas celulares e do DNA mitocondrial são os mais afetados. DNA is our last line of defence in any health matter. If our DNA gets affected, then everything gets affected. DNA é a nossa última linha de defesa em qualquer questão de saúde. Se o nosso DNA é afetado, então tudo fica afetada.
Monosodium glutomate (E621) and Disodium 5'-ribonucleotide (E635) are banned from foods for children under the age of three, but that does not stop them getting in foods that young children still eat. Monossódico glutomate (E621) e 5'-ribonucleótido dissódico (E635) estão proibidos de alimentos para crianças com idade inferior a três, mas isso não os impede de entrar em alimentos que as crianças ainda comem. The neurotoxin Monosodium Glutomate (MSG) has been campaigned against for years. A neurotoxina Glutomate monossódico (MSG), foi uma campanha contra o ano. It is a white powder well know in Chinese cooking, but has been linked to many of the conditions mentioned above. É um pó branco bem sabemos na culinária chinesa, mas tem sido associada a muitas das condições acima mencionadas. MSG is found in many processed products and is used as an alternative to salt. MSG é encontrado em muitos produtos processados e é usado como uma alternativa ao sal. Crisps, stock cubes, ready meals and a host of cheap processed food are the culprits. Crisps, cubos de caldo, refeições prontas e uma série de alimentos processados baratos são os culpados. Remember to read the labels. Não se esqueça de ler os rótulos.
VEJA A LISTA E ESCOLHA O MELHOR PARA SI...
E 100 - Curcumina (C. I. 75 300); corante fenólico amarelo-alaranjado, de natureza fenilpropanóidica, extraído da raiz de Curcuma (Curcuma domestica; Zingiberaceae); não lhe são conhecidos efeitos adversos, reconhecendo-se-lhe mesmo propriedades medicinais (anti-inflamatórias e antioxidantes), podendo inclusive contribuir para reduzir o nível de colesterol e controlar o teor de açúcar no sangue.
E 101 - Riboflavina (e riboflavina-5-fosfato); corante amarelo-alaranjado, que é a vitamina B2, naturalmente presente em muitos alimentos; é obtida a partir da levedura de cerveja ou, mais usualmente, por processos sintéticos; não apresenta efeitos tóxicos dado que o organismo excreta na urina o excesso para além das suas exigências diárias.
E 102 - Tartarazina (C. I. 19 140); corante amarelo de natureza azóica, obtido por síntese, afim das anilinas; certas pessoas particularmente sensíveis, nomeadamente as asmáticas e as intolerantes à aspirina, são afectadas pelos corantes azóicos, apresentando manifestações de urticária, rinites, alterações da visão e problemas respiratórios; outro grupo susceptível a estes corantes é o das crianças com a síndroma de hiperactividade, que sofrem frequentemente de eczemas e asma.
E 104 - Amarelo de quinoleína (C. I. 47 005); corante amarelo-baço a amarelo-esverdeado do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos, capaz de produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 110 - Amarelo-sol FCF (C. I. 15 985) ou amarelo alaranjado S; corante amarelo azóico, obtido por síntese; pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 120 - Cochonilha, ácido carmínico e carminas (C. I. 75 470); corante vermelho que é um glicósido fenólico presente nos ovos e tecidos gordos da fêmea de uma cochonilha (Dactilopius coccus ou Coccus cacto) que vive em cactos do gênero Opuntia, na América Central e nas Ilhas Canárias; o corpo seco da cochonilha contém c. 10% do princípio corante, o ácido carmínico; as carminas são os complexos insolúveis do ácido com metais alcalino-terrosos e metais pesados (p. ex., zinco); pode induzir reações alérgicas em pessoas sensíveis.
E 122 - Azorubina ou carmosina (C. I. 14 720); corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese, pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 123 - Amarante (C. I. 16 185); corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese; pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 124 - Ponceau 4 R (C. I. 16 255) ou vermelho cochonilha A; corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese; pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 127 - Eritrosina (C. I. 45 430); corante vermelho do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode produzir fototoxicidade (sensibilidade à luz) e reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 128 - Vermelho2 G (C. I. 18 050); corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese; pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 129 - Vermelho allura AC (C. I. 16 035); corante vermelho de síntese.
E 131 - Azul patenteado V (C. I. 42 051); corante azul-violeta escuro do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 132 - Indigotina ou carmim de indigo (C. I. 73 015); corante azul do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; tem tido utilização clínica para verificar o normal funcionamento dos rins, pois que, ao ser injectado nas veias ou no músculo, a urina deve ficar azul.
E 133 - Azul-brilhante FCF (C. I. 42 090); corante azul do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; em mistura com a tartarazina (E 102) produz tonalidades de verde; pode originar reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 140 - Clorofilas (C. I. 75 810) e compostos derivados, clorofilinas (C. I. 75 815); pigmentos das folhas das plantas, utilizados como corantes verdes; não se têm verificado efeitos adversos, embora não se use a clorofila pura mas preparações que contêm outros pigmentos, compostos lipídicos e sais (conhecidas por «clorofila técnica»); as plantas mais utilizadas para obter estas preparações são as urtigas, as gramíneas e a luzerna.
E 141 - Complexos cúpricos das clorofilas e de compostos derivados (C. I. 75 815) que constituem corantes de cor verde-azeitona; o átomo de magnésio da molécula de clorofila foi substituído pelo cobre, não se sabendo se há efeitos adversos.
E 142 - Verde S (C. I. 44 090); corante verde do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode provocar reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.
E 150a - Caramelo simples; corante castanho que se afasta já bastante do produto açucarado e aromatizado obtido pelo aquecimento dos açúcares; a inocuidade do caramelo é questionada de longa data, mais devendo ser os caramelos industriais; outras variantes de caramelo têm vindo a ser eliminadas, aceitando-se apenas mais as três que a seguir se referem.
E 150b - Caramelo sulfítico cáustico.
E 150c - Caramelo de amônia; note-se que se verificou em ratos que o caramelo produzido com amônia induz a deficiência de vitamina B6 nesses animais.
E 150d - Caramelo sulfítico de amônia.
E 151 - Negro brilhante BN ou negro PN (C. I. 28 440); corante preto de natureza azóica, produzido por síntese; pode provocar reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; em porcos a que se forneceu o corante foram detectados quistos intestinais.
E 153 - Carvão vegetal; produto natural resultante da queima de materiais vegetais e usado como corante preto; provavelmente não trará riscos à saúde se a manufatura for adequada, com bastante oxigênio para a combustão, mas nos EUA foi banido por se admitir que possa provocar o cancro.
E 154 - Castanho FK; corante castanho de natureza azóica, obtido por síntese, pode provocar reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; experiências com bactérias indicam que possui propriedades mutagênicas.
E 155 - Castanho HT (C. I. 20 285); corante castanho de natureza azóica, obtido por síntese; pode provocar reações semelhantes às referidas para o E 102.
E 160a - Carotenos mistos (C. I. 75 130) e beta-caroteno (C. I. 40 800); pigmentos amarelo-alaranjados das plantas, presentes nas folhas em associação com as clorofilas e outros pigmentos, e ainda em cenouras, tomates, alperces, laranjas, frutos de roseira e muitos outros órgãos vegetais; não têm efeitos adversos, sendo transformados em vitamina A no organismo humano; admite-se mesmo que tenham funções protetoras do organismo.
E 160b - Anato, bixina, e norbixina (C. I. 75 120); pigmentos amarelos a alaranjados de natureza carotenóide, presentes nas sementes e frutos do anate (Bixa orellana; Bixaceae), não têm efeitos adversos.
E 160c - Extracto de pimentão, capsantina e capsorubina; pigmentos laranja-avermelhados de natureza carotenóide presentes nos pimentos vermelhos (Capsicum annuum; Solanaceae) e em frutos, flores e outros órgãos de várias plantas; não têm efeitos adversos.E 160d - Licopeno; pigmento vermelho de natureza carotenóide presente nos tomates (Lycopersicon esculentum; Solanaceae) e em muitos outros órgãos vegetais (diospiros, laranjas, cenouras, frutos de roseira, etc.); não tem efeitos adversos.
E 160e - Beta-apo-8-carotenal (C 30) (C. I. 40 820); pigmento laranja a vermelho-amarelado que é um derivado de carotenóides de plantas; não se conhecem efeitos adversos.
E 160f - Éster etílico do ácido beta-apo-8-caroténico (C30) (C. I. 40 825); pigmento amarelo a alaranjado que é um derivado de carotenóides de plantas; não se conhecem efeitos adversos.
E 161b - Luteína; pigmento amarelo a avermelhado é a xantofila (álcool carotenóide) de maior distribuição nas plantas, não só presente nas folhas verdes de todas as plantas, como em algas verdes (Chlorophyta) e vermelhas (Rhodophyta) e em muitos frutos e pétalas de flores; não tem efeitos adversos.
E 161g - Cantaxantina; pigmento alaranjado de natureza carotenóide presente em cogumelos comestíveis (p. ex., Cantharellus cinnabarinus; Agaricaceae), cianobactérias e outros microrganismos, é também responsável pela coloração das penas dos flamingos; não tem efeitos adversos, sendo mesmo usada em altas doses em cápsulas «bronzeadoras» que quando ingeridas conferem um tom alaranjado à pele.
E 162 - Vermelho de beterraba ou betanina; pigmento vermelho-púrpura com características de alcalóide, com algumas analogias estruturais com as antocianinas (E 163), mas que não deve ser com elas confundida; encontra-se na raiz da beterraba de mesa (Beta vulgaris; Chenopodiaceae) não sendo tóxica para o ser humano, embora se tenha verificado em Inglaterra que c. 15% da população não metaboliza adequadamente o pigmento, sofrendo de um desequilíbrio alimentar conhecido por «betúria».
E 163 - Antocianinas; pigmentos fenólicos das plantas, responsáveis pelas colorações vermelhas, azul ou violeta de muitas flores, frutos e folhas; as suas tonalidades variam com o pH do meio e com a presença de componentes diversos como, p. ex., os sais metálicos; não têm efeitos adversos, admitindo-se, mesmo, exercerem uma certa acção protectora sobre o organismo.
E 170 - Carbonato de cálcio (C. I. 77 220), ou calcário; é usado como corante branco na superfície de certos alimentos e, eventualmente, como suplemento de cálcio, excipiente ou para dar firmeza; não tem efeitos adversos.
E 171 - Dióxido de titânio (C. I. 77 891); corante branco utilizado para cobrir a superfície de alimentos, preparado a partir do mineral ilmenite; não tem efeitos adversos.
E 172 - Óxidos e hidróxidos de ferro, utilizados como corantes vermelho (C. I. 77 491), amarelo-acastanhado (C. I. 77 492) e castanho (C. I. 77 499); não se conhecem efeitos adversos, embora alguns dietistas considerem como tendo efeitos desfavoráveis o consumo elevado de alimentos a que se adiciona ferro (p. ex., flocos de cereais e outros produtos de farinhas integrais).
E 173 - Alumínio; corante metálico para a superfície de alimentos, obtido do mineral bauxite; é parcialmente absorvido nos intestinos, mas facilmente eliminado pelos rins, quando saudáveis; muitos dietistas consideram prejudicial o consumo excessivo de alumínio, resultante dos próprios utensílios de culinária, de pastilhas antiácido e outras, por admitirem que conduz ao envelhecimento celular, nomeadamente das células nervosas.
E 174 - Prata; corante metálico para a superfície de alimentos; os sais de prata são tóxicos para as bactérias e outras formas simples de seres vivos; o consumo prolongado pelo ser humano pode originar argíria, uma coloração cinzenta-azulada da pele, que não é perigosa.
E 175 - Ouro; corante metálico para a superfície de alimentos; é quimicamente muito inerte e, portanto, sem perigo para a saúde.
E 180 - Litol-rubina BK; corante vermelho de natureza azóica, obtido por síntese; em geral sem efeitos adversos, pois é essencialmente utilizado para dar a cor vermelha externa aos queijos do tipo flamengo.
E 200 - Ácido sórbico; usado como conservante pois inibe o desenvolvimento de leveduras e fungos, é um açúcar-ácido presente em muitos frutos; pode ser obtido dos frutos da sorveira (Sorbus aucuparia; Rosaceae) ou por processos de síntese; poderá ter efeitos irritantes sobre a pele.
E 202 - Sorbato de potássio; conservante com as mesmas propriedades do que o ácido sórbico, é mais solúvel do que este, sendo obtido dele por reação com potassa; não se lhe conhecem efeitos adversos.
E 203 - Sorbato de cálcio; conservante idêntico ao E 200 e E 202, obtido por processos de síntese; não se lhe conhecem efeitos adversos.
E 210 - Ácido benzóico; conservante que é um ácido fenólico que ocorre naturalmente em algumas plantas, mas é em geral preparado por processos sintéticos; tem propriedades antibacterianas e antifúngicas; pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; em concentrações elevadas pode ainda provocar irritações gástricas, tendo sido referido, por outro lado, ser responsável por desordens de natureza neurológica; reage com o bissulfito de sódio (E 222) também utilizado como conservante.
E 211 - Benzoato de sódio; sal de sódio do E 210 com características idênticas às dele.
E 212 - Benzoato de potássio; sal de potássio do E 210 com características idênticas às dele.
E 213 - Benzoato de cálcio; sal de cálcio do E 210, com características idênticas às dele.
E 214 - p-Hidroxibenzoato de etilo; conservante obtido a partir do ácido benzóico (E 210), com características idênticas às dele.
E 215 - Sal de sódio do p-hidroxibenzoato de etilo, com características idênticas às dele.
E 216 - p-Hidroxibenzoato de propilo; conservante obtido a partir do ácido benzóico (E 210) e com características idênticas às dele.
E 217 - Sal de sódio do p-hidroxibenzoato de propilo, com características idênticas às dele.
E 218 - p-Hidroxibenzoato de metilo, conservante obtido a partir do ácido benzóico (E 210) e com características idênticas às dele.
E 219 - Sal de sódio do p-hidroxibenzoato de metilo, com características idênticas às dele.
E 220 - Dióxido de enxofre; conservante e antioxidante, é também usado como branqueador e estabilizador da vitamina C; obtém-se em geral por combustão do enxofre, sendo tradicionalmente usado na desinfecção do vasilhame onde se armazena o vinho; pode produzir reações alérgicas semelhantes às referidas para o E 102, para além de ser irritante do aparelho digestivo; quando utilizado no branqueamento da farinha destrói a maior parte da sua vitamina E.
E 221 - Sulfito de sódio; conservante e agente antimicrobiano, obtido por síntese; os sulfitos podem ser perigosos para as pessoas asmáticas.
E 222 - Hidrogenossulfito de sódio (ou bissulfito de sódio); conservante e branqueador obtido por síntese; os sulfitos podem ser perigosos para as pessoas asmáticas.
E 223 - Metabissulfito de sódio; conservante e antioxidante, obtido por síntese; pode produzir irritação gástrica, devido à libertação do ácido sulfuroso, e reações alérgicas na pele; os sulfitos podem ser perigosos para as pessoas asmáticas; a sua acção sobre os alimentos leva à redução dos teores de tiamina (vitamina B1).
E 224 - Metabissulfito de potássio; conservante idêntico ao E 223.
E 226 - Sulfito de cálcio; conservante, também usado para dar consistência a alimentos, obtido por síntese; tem efeitos idênticos aos do E 223.
E 227 - Hidrogenossulfito de cálcio (ou bissulfito de cálcio); conservante de síntese com efeitos idênticos aos do E 223.
E 228 - Hidrogenossulfito de potássio (ou bissulfito de potássio); conservante de síntese com efeitos idênticos aos do E 223.
E 230 - Bifenilo ou difenilo; conservante com propriedades antifúngicas produzido por processos sintéticos, pela acção do calor sobre o benzeno; usa-se no tratamento da superfície de frutos, como os citrinos, para evitar o seu apodrecimento; parte do conservante pode penetrar na polpa do fruto e ser consumido; os trabalhadores expostos ao bifenilo referem o desencadear de naúseas, vómitos e irritações dos olhos e nariz.
E 231 - Ortofenilfenol; conservante com propriedades antibacterianas e antifúngicas, obtido por síntese e com características e efeitos idênticos aos do E 230.
E 232 - Ortofenilfenato de sódio; conservante de síntese utilizado como substituto do E 231.
E 234 - Nisina; conservante que é um antibiótico de natureza polipeptídica produzido por bactérias do gênero Streptococcus (p. ex., S. lactis) e naturalmente presente em alguns queijos; não se lhe conhecem efeitos adversos, sendo adicionada a pudins e queijos para ajudar à sua conservação.
E 235 - Natamicina; conservante que é um antibiótico do tipo macrólido, com propriedades antifúngicas, produzido pelo Streptomyces natalensis; usado no tratamento da superfície de queijos de pasta dura e semi-dura e de enchidos secos ou curados.
E 239 - Hexametilenotetramina; conservante sintético, com propriedades antifúngicas, utilizado no queijo Provolone; o consumo prolongado deste conservante causa transtornos gastrointestinais devido à produção de formaldeído, verificando-se menos frequentemente irritações urinárias e alergias na pele; tem efeitos mutagênicos em animais de laboratório.
E 242 - Dicarbonato dimetílico; conservante de síntese utilizado em bebidas aromatizadas não alcoólicas e em concentrados de chá líquido.
E 249 - Nitrito de potássio; conservante e agente de cura; não deve ser usado em alimentos para bebês de idade inferior a 6 meses; destrói os glóbulos vermelhos e ao reagir com as aminas forma nitrosaminas, que são potencialmente carcinogénicas; afeta as pessoas asmáticas e outras com tendência para as alergias.
E 250 - Nitrito de sódio; conservante idêntico ao E 249.
E 251 - Nitrato de sódio; mineral que ocorre naturalmente. É utilizado como conservante e agente de cura; por acção microbiana ou no estômago pode transformar-se em nitritos, com todos os efeitos desfavoráveis referidos para o E 249.
E 252 - Nitrato de potássio; conservante idêntico ao E 251.
E 280 - Ácido propiónico; conservante com propriedades antifúngicas; é um produto natural de fermentações, podendo estar presente em determinados produtos fermentados; não tem efeitos adversos.
E 281 - Propionato de sódio; conservante idêntico ao E 280.
E 282 - Propionato de cálcio; conservante idêntico ao E 280.
E 283 - Propionato de potássio; conservante idêntico ao E 280.
E 284 - Ácido bórico; conservante com ligeiras propriedades bacteriostáticas, usado, p. ex., no caviar; tem propriedades purgativas.
E 285 - Tetraborato de sódio ou bórax; conservante com propriedades idênticas ao ácido bórico, devido a originá-lo por hidrólise, quando em solução.
E 260 - Ácido acético; acidulante, agente antibacteriano e diluente de matérias corantes, é um componente natural do vinagre, mas geralmente produzido por destilação destrutiva de madeira; não são conhecidos problemas toxicológicos.
E 261 - Acetato de potássio; agente tampão e estabilizador da cor natural dos tecidos animais e vegetais; não é tóxico mas deve ser evitado por pessoas com deficiência renal.
E 262 - Acetato de sódio e hidrogenoacetato de sódio (ou diacetato de sódio); agentes tampão e conservantes, principalmente contra a germinação de esporos de fungos no pão; não têm efeitos adversos excepto para pessoas com deficiência renal.
E 263 - Acetato de cálcio; conservante usado contra o desenvolvimento de fungos e complexante de metais (sequestrante), também usado para dar consistência a alimentos; não se lhe conhecem efeitos adversos.
E 270 - Ácido láctico; conservante, acidulante e aromatizante, tem também a capacidade de aumentar o efeito antioxidante de outras substâncias; é naturalmente produzido pelos microrganismos lácticos, embora seja também obtido industrialmente pela fermentação de hidratos de carbono por estirpes de bactérias lácticas; não apresenta efeitos toxicológicos nos adultos, mas os bebês podem ter dificuldades em metabolizá-lo.
E 290 - Dióxido de carbono; conservante, agente de arrefecimento e gás de embalagem; é um produto natural presente na atmosfera, também obtido por fermentação ou pela acção de ácidos sobre os carbonatos; no estômago alguns carbonatos aumentam a secreção dos sucos gástricos e promovem a absorção de álcool potenciando o seu efeito.
E 296 - Ácido málico; acidificante e aromatizante, é um constituinte natural de muitos frutos (p. ex., da macieira, Malus domestica; Rosaceae), sendo também produzido quimicamente; não tem efeitos adversos.
E 297 - Ácido fumárico; acidificante, aromatizante e antioxidante e fermento artificial, ocorre em pequenas quantidades em muitas plantas, sendo obtido comercialmente por processos fermentativos; não tem efeitos adversos.
E 1105 - Lisozima; enzima hidrolítica (EC 3.2.1.17) de grande distribuição nos seres vivos, que quebra ligações glicosídicas b-1,4 da proteoglicana da parede celular de bactérias e, portanto, tem acção protectora contra estes microrganismos; utiliza-se como conservante em queijos curados; não tem efeitos adversos.
E 420 - Sorbitol e xarope de sorbitol; açúcar-álcool que ocorre em alguns frutos, mas que comercialmente é obtido por processos sintéticos a partir da glucose; é utilizado como adoçante e substituto do glicerol (E 422), sendo estabilizador, humidificante e impeditivo da cristalização do açúcar; é útil para os diabéticos porque não aumenta o teor de açúcar do sangue e é bem tolerado, todavia em teores excessivos pode ocasionar flatulência, diarréia e cólicas.
E 421 - Manitol; açúcar-álcool que ocorre em algas e árvores, como o freixo (Fraxinus spp.), de onde se obtém; utilizado como adoçante substituto do açúcar, humidificante e para conferir textura a certos alimentos (moluscos, peixes, etc.); reações de hipersensibilidade têm sido descritas, como naúseas, vómitos e diarréia.
E 335 - Tartaratos de sódio; a) monossódico; b) dissódico; obtidos do ácido tartárico (E 334), têm propriedades idênticas a ele e capacidade tamponizadora e emulsificadora; não têm efeitos adversos.
E 336 - Tartaratos de potássio; a) monopotássico; b) dipotássico; obtidos a partir do ácido tartárico (E 334), utilizam-se como acidulante (a), agentes tamponizadores e emulsificadores, antioxidantes e levedante (a), neste caso geralmente em associação com o bicarbonato de sódio (E 500); não têm efeitos adversos.
E 337 - Tartarato duplo de sódio e potássio; obtido do ácido tartárico e com aplicações semelhantes às do E 336.
E 338 - Ácido fosfórico; acidificante, aromatizante e sequestrante (complexante de metais), aumenta a acção antioxidante de outros aditivos; não tem efeitos adversos.
E 339 - Fosfatos de sódio; a) monossódico; b) dissódico; c) trissódico; com propriedades semelhantes ao E 338 e com capacidade tamponizadora, gelificante (b) e clarificante (c); não têm efeitos adversos.
E 340 - Fosfatos de potássio: a) monopotássico; b) dipotássico; c) tripotássico; muito semelhantes aos E 339.
E 341 - Fosfatos de cálcio: a) monocálcico; b) dicálcico; c) tricálcico; têm utilização muito semelhante às dos E 339, para além do seu emprego como suplementos de cálcio e levedante (a); não têm efeitos adversos.
E 343 - Fosfatos de magnésio: a)monomagnésico; b) dimagnésico; com capacidade tamponizadora, utilizam-se como reguladores de acidez.*
E 350 - Malatos de sódio: a) malato; b) hidrogenomalato; sais do ácido málico (E 296) usados como agentes tamponizadores; sem efeitos adversos.
E 351 - Malato de potássio; agente tamponizador obtido a partir do ácido málico (E 296); sem efeitos adversos.
E 352 - Malatos de cálcio: a) malato; b) hidrogenomalato; obtidos a partir do ácido málico (E 296), são usados como agentes tamponizadores e para dar consistência a alimentos; sem efeitos adversos.
E 353 - Ácido metatartárico; agente sequestrante (complexante de metais) obtido a partir do ácido tartário (E 334), utilizado em vinhos; não tem efeitos adversos.
E 354 - Tartarato de cálcio; sal do ácido tartárico (E 334), agente tamponizador e estabilizante de aditivos antioxidantes; não tem efeitos adversos.
E 355 - Ácido adípico; ácido orgânico dicarboxílico (hexanodióico) ocorre em muitos seres vivos e em concentração particularmente elevada na beterraba, mas é obtido comercialmente por oxidação do ciclo-hexanol com ácido nítrico; utiliza-se como acidificante, aromatizante e levedante, apresentando vantagem sobre o ácido tartárico (E 334), os tartaratos e os fosfatos por não ser higroscópico; não tem efeitos adversos.
E 356 - Adipato de sódio; sal do ácido adípico (E 355) com utilizações idênticas às dele.
E 357 - Adipato de potássio; sal do ácido adípico (E 355) com utilizações idênticas às dele.
E 363 - Ácido succínico; ácido orgânico dicarboxílico (butanodióico) interveniente no ciclo de Krebs, encontra--se em pequenas quantidades em alguns frutos, sendo obtido comercialmente a partir do ácido acético; utiliza--se como acidificante, agente tamponizante e sequestrante (complexante de metais); não tem efeitos adversos.
E 380 - Citrato triamónico; obtido a partir do ácido cítrico (E 330), utiliza-se como tamponizante e emulsionante; não tem efeitos adversos.
E 385 - Etilenodiaminatetracetato de cálcio dissódico (EDTA Ca Na2); preparado sinteticamente é um complexante de metais (sequestrante) e agente estabilizador, usado em molhos, conservas e algumas bebidas; tem sido sugerido que interfira com a absorção pelo organismo de microelementos, como o ferro, o zinco e o cobre; em doses superiores às utilizadas nos alimentos produz diarréia, vómitos e cólicas.
E 422 - Glicerol; álcool componente de óleos e gorduras, obtido a partir deles como subproduto das indústrias dos sabões e dos ácidos gordos; é usado como solvente, humidificante e adoçante; ingestão de doses elevadas pode provocar dores de cabeça, sede, naúseas e aumentar o teor de açúcar no sangue.
E 459 - Beta-ciclodextrina, Polissacárido cíclico; agente de transporte utilizado no encapsulamento de aditivos alimentares, e vitaminas.
E 500 - Carbonatos de sódio: a) carbonato; b) hidrogenocarbonato; c) sesquicarbonato; utilizados como alcalinizantes; não têm efeitos adversos em pequenas doses, mas em teores elevados podem afetar o aparelho digestivo e causar problemas circulatórios.
E 501 - Carbonatos de potássio: a) carbonato; b) hidrogenocarbonato; idênticos ao E 500.
E 503 - Carbonatos de amónio: a) carbonato; b) hidrogenocarbonato; idênticos ao E 500 e também usados como agentes tamponizantes.
E 504 - Carbonatos de magnésio: a) carbonato; b) hidrogenocarbonato (ou hidroxicarbonato); idênticos ao E 500.
E 507 - Ácido clorídrico; acidificante, não tem efeitos adversos.
E 508 - Cloreto de potássio; substituto do sal e suplemento dietético; em doses elevadas pode causar ulcerações gástricas ou intestinais.
E 509 - Cloreto de cálcio; utiliza-se como sequestrante (complexante de metais) e para dar firmeza; não tem efeitos adversos.
E 511 - Cloreto de magnésio; utiliza-se como suplemento dietético e para conferir firmeza; é laxativo e os teores de magnésio absorvido facilmente eliminados pelos rins, excepto em pessoas com problemas renais.
E 512 - Cloreto estanoso; é um forte agente redutor, com poder descorante, usado em certas conservas vegetais que se desejem despigmentados (p. ex., espargos brancos); tem baixa toxicidade para o ser humano, mas pode ser altamente irritante na pele e nas mucosas.
E 513 - Ácido sulfúrico; utilizado como acidificante; é uma substância tóxica.
E 514 - Sulfatos de sódio: a) sulfato; b) hidrogenossulfato; utilizados como diluentes; doses elevadas de sódio podem ser excessivas, particularmente para bebés e deficientes cardíacos e renais.
E 515 - Sulfatos de potássio: a) sulfato; b) hidrogenossulfato; substitutos do sal para fins dietéticos; não têm efeitos adversos.
E 516 - Sulfato de cálcio ou gesso; utiliza-se como agente de firmeza, sequestrante (complexante de metais), suplemento nutritivo e excipiente inerte; não tem efeitos adversos.
E 517 - Sulfato de amónio; utilizado como solvente de transporte e tamponizante; não tem efeitos adversos.
E 520 - Sulfato de alumínio; tem propriedades antissépticas, detergente e clarificante; o alumínio absorvido é facilmente eliminado pelos rins, quando saudáveis.
E 521 - Sulfato de alumínio e sódio; idêntico ao E 520.
E 522 - Sulfato de alumínio e potássio; idêntico ao E 520.
E 523 - Sulfato de alumínio e amónio; idêntico ao E 520.
E 524 - Hidróxido de sódio; alcalinizante e dissolvente de corantes; substância caústica, não tem efeitos adversos nas aplicações usuais em que se emprega diluída.
E 525 - Hidróxido de potássio; idêntico ao E 524.
E 526 - Hidróxido de cálcio; agente neutralizante e conferidor de firmeza; não tem efeitos adversos.
E 527 - Hidróxido de amónio; alcalinizante e diluente e solvente de corantes; não tem efeitos adversos.
E 528 - Hidróxido de magnésio; alcalinizante; não tem efeitos adversos.
E 529 - Óxido de cálcio; alcalinizante e nutriente; não tem efeitos adversos.
E 530 - Óxido de magnésio; alcalinizante e antiagregante; não tem efeitos adversos.
E 535 - Ferrocianeto de sódio; agente antiagregante e modificador de cristais, usado no sal e nos seus substitutos; tem baixo nível de toxicidade já que o grupo cianeto está bloqueado pelo ferro.
E 536 - Ferrocianeto de potássio; idêntico ao E 535.
E 538 - Ferrocianeto de cálcio; idêntico ao E 535.
E 541 - Fosfato ácido de alumínio e sódio; acidificante e levedante para padaria fina (scones e similares); o organismo saudável adapta-se facilmente a teores elevados de sódio e elimina o alumínio absorvido, porém estão em risco bebés e pessoas com insuficiências renais ou cardíacas.
E 551 - Sílica (ou dióxido de silício); agente de suspensão e antiagregante, espessante e estabilizador em suspensões e emulsões ou mesmo no vinho; não tem efeitos adversos.
E 552 - Silicato de cálcio; antiagregante e agente de polimento, brilho e revestimento; não tem efeitos adversos.
E 553a - Silicato de magnésio e trissilicato de magnésio (desprovido de amianto); idêntico ao E 552.
E 553b - Talco (desprovido de amianto); agente anti-aderência; não tem efeitos adversos.
E 554 - Silicato de alumínio e sódio; agente antiagregante; o excesso de alumínio e sódio pode pôr em risco pessoas com insuficiências renais ou cardíacas.
E 555 - Silicato de alumínio e potássio; idêntico ao E 554.
E 556 - Silicato de alumínio e cálcio; idêntico ao E 554.
E 558 - Bentonite; material argiloso essencialmente do tipo montmorilonite, encontrado pela primeira vez em Fort Benton (estado de Wyoming nos EUA), usado como agente antiagregante, clarificante e emulsionante; não tem efeitos adversos.
E 559 - Silicato de alumínio (caulino); agente antiagregante; não tem efeitos adversos.
E 570 - Ácidos gordos; ácidos orgânicos obtidos dos óleos e gorduras, usados como agentes antiagregantes e emulsionantes; não têm efeitos adversos.
E 574 - Ácido glucónico; açúcar-ácido preparado comercialmente a partir da oxidação da glucose, usado como acidificante e sequestrante (complexante de metais); durante o aquecimento do leite impede a formação de «pedra» (depósitos de fosfatos de cálcio e magnésio) e durante a preparação da cerveja evita também a formação da «pedra» da cerveja; não tem efeitos adversos.
E 575 - Glucono-delta-lactona; idêntico ao E 574.
E 576 - Gluconato de sódio; sal do E 574, usado como sequestrante (complexante de metais) e suplemento dietético; não tem efeitos adversos.
E 577 - Gluconato de potássio; idêntico ao E 576.
E 578 - Gluconato de cálcio; sal do E 574, usado como sequestrante (complexante de metais), agente tamponizador e para dar firmeza; não tem efeitos adversos.
E 579 - Gluconato ferroso; sal de ferro do E 574, usado como adjuvante em processos de coloração ou escurecimento por oxidação; não tem efeitos adversos.
E 585 - Lactato ferroso; sal de ferro do E 270, usado como nutriente e como adjuvante em processos de coloração ou escurecimento por oxidação; não tem efeitos adversos.
E 620 - Ácido glutâmico; aminoácido constituinte das proteínas e importante intermediário do metabolismo do azoto das plantas e dos animais, pode ser obtido a partir do glúten do trigo ou de melaços de beterraba-açucareira, mas mais usualmente por fermentação de hidratos de carbono por bactérias (p. ex., Micrococcus glutamicus); é utilizado como suplemento dietético, como intensificador de sabor e substituto do sal; considera-se não ter efeitos adversos, veja-se, todavia, comentários ao E 621.
E 621 - Glutamato monossódico; sal do E 620, encontra-se naturalmente na alga japonesa conhecida por seatango, mas é obtido de forma idêntica ao E 620; utiliza-se como intensificador de sabor e substituto do sal, sendo comercializado com a designação de Aji-no-moto; o seu consumo pode desencadear a «síndroma dos restaurantes chineses», que se manifesta por palpitações, dores de cabeça, tonturas, náuseas, dores no pescoço, endurecimento muscular e fraqueza dos braços; é proibido em alimentos para bebés.
E 622 - Glutamato monopotássico; idêntico ao E 621.
E 623 - Diglutamato de cálcio; idêntico ao E 621.
E 624 - Glutamato monoamónico; idêntico ao E 621.
E 625 - Diglutamato de magnésio; idêntico ao E 621.
E 626 - Ácido guanílico; nucleótido componente dos ácidos nucléicos, é utilizado como intensificador de sabor; embora se considere sem efeitos adversos, deve ser evitado pelas pessoas que sofrem de gota, que não devem consumir alimentos ricos em purinas; proibido em alimentos para bebés.
E 627 - Guanilato dissódico; sal do E 626, idêntico a ele.
E 628 - Guanilato dipotássico; sal do E 626, idêntico a ele.
E 629 - Guanilato de cálcio; sal do E 626, idêntico a ele.
E 630 - Ácido inosínico; nucleótido componente dos ácidos nucléicos, é utilizado como intensificador de sabor; ter precauções idênticas às referidas para o E 626.
E 631 - Inosinato dissódico; sal do E 630, idêntico a ele.
E 632 - Inosinato dipotássico; sal do E 630, idêntico a ele.
E 633 - Inosinato de cálcio; sal do E 630, idêntico a ele.
E 634 - 5’-Ribonucleótidos de cálcio; mistura de guanilato e inosinato de cálcio (E 629+E 633).
E 635 - 5’-Ribonucleótidos dissódicos; mistura de guanilato e inosinato dissódicos (E 627 + E 631).
E 640 - Glicina e respectivo sal de sódio; é o mais simples dos aminoácidos constituintes das proteínas; pode ser obtida a partir da gelatina ou por processos de síntese; tem sabor doce; é utilizado como excipiente; não tem efeitos adversos.
E 650 - Acetato de zinco.*
E 950 - Acessulfamo-K; composto de síntese, contendo azoto e enxofre, tem sabor doce, sendo usado como edulcorante desprovido de valor calórico; estável e solúvel com poder edulcorante até 200 vezes mais que o açúcar; possui leve sabor residual amargo; não metabolizável.
E 951 - Aspártamo; é o éster metílico do dipéptido aspartil-fenilalanina, com sabor doce de 180 a 200 vezes mais intenso do que o açúcar comum (sacarose); é um edulcorante de baixo valor calórico, desprovido de efeitos adversos, comercializado com a designação de «Canderel».
E 952 - Ácido ciclâmico e seus sais de sódio e cálcio; composto de síntese contendo azoto e enxofre (ácido ciclo-hexanossulfâmico) tem sabor doce c. 30 vezes mais intenso do que o açúcar comum (sacarose); é um edulcorante desprovido de valor calórico, designado genericamente por ciclamato.
E 953 - Isomalte; corresponde ao dissacárido isomaltose produzido durante a hidrólise do amido e que pode ser obtido quimicamente a partir da glucose; tem sabor doce com metade da intensidade do açúcar comum (sacarose), sendo usado como edulcorante de baixo valor calórico pois não é facilmente metabolizado pelo organismo humano; não tem efeitos adversos.
E 954 - Sacarina e seus sais de sódio, potássio e cálcio; composto de síntese contendo azoto e enxofre (D-benzossulfimida) tem sabor doce de 200 a 700 vezes mais intenso do que o açúcar comum (sacarose); é um edulcorante desprovido de valor calórico, mas usualmente considerado nocivo para a saúde.
E 955 - Sucralose; é o composto de síntese 4, 1', 6'-triclorogalactosacarose, derivado clorado da sacarose; é altamente estável e solúvel; tem sabor doce de c. de 600 vezes mais intenso o açúcar; tem sabor muito semelhante à sacarose; não é metabolizada pelo organismo¸ é um edulcorante desprovido de valor calórico; não tem efeitos adversos.*
E 957 - Taumatina; proteína de massa molecular c. 20000, presente nos frutos de Thaumatococcus danielli (Marantaceae); tem sabor doce c. 2500 vezes mais intenso do que o açúcar comum (sacarose), sendo usada como edulcorante de baixo valor calórico, embora tenha o inconveniente de ser instável quando aquecida; não tem efeitos adversos.
E 959 - Neo-hesperidina di-hidrochalcona; glicósido de natureza flavonóidica, tem sabor doce, 500 a 1 600 vezes mais intenso do que o açúcar comum (sacarose), sendo de notar que a neo-hesperidina por si só tem sabor amargo, contribuindo para o amargor de porções dos frutos dos citrinos; utiliza-se como edulcorante de baixo valor calórico, não exercendo efeitos adversos.
E 962 - Sal de aspartame-acessulfame; sal produzido a partir de dois edulcorantes autorizados o aspartame (E 951) e acessulfame-K(E 950).*
E 965 - Maltitol e xarope de maltitol; açúcar-álcool formado por glucose e sorbitol, utiliza-se como edulcorante para substituir o açúcar comum em alimentos de baixo valor energético ou sem adição de açúcar; em teores excessivos poderá provocar alterações digestivas idênticas às referidas para os E 420 e E 421.
E 966 - Lactitol; açúcar-álcool formado por galactose e sorbitol, utiliza-se como edulcorante para substituir o açúcar comum em alimentos de baixo valor energético ou sem adição de açúcar; em teores excessivos pode provocar alterações digestivas idênticas às referidas para os E 420 e E 421.
E 967 - Xilitol; é o açúcar-álcool correspondente à xilose, que se obtém como subproduto da sacarificação da madeira ou por hidrogenação da xilose; utiliza-se como edulcorante para substituir o açúcar comum, identicamente aos E 965 e E 966.
E 900 - Dimetilpolissiloxano; composto de síntese, contendo silício, do tipo silicone, utilizado como repelente da água e agente anti-espuma, em óleos, compotas, sopas, sumos, vinho, etc.; não tem efeitos adversos.
E 901 - Cera de abelhas (branca e amarela); usa-se como agente de revestimento, brilho e antiaderente; não tem efeitos adversos.
E 902 - Cera candelilha; cera amarela-acastanhada a castanha, obtida das «candelilhas» (Euphorbia antisyphilitica e E. cerifera), plantas mexicanas da família Euphorbiaceae; utiliza-se como agente de revestimento e brilho e para endurecer outras ceras.
E 903 - Cera de carnaúba; cera amarela a castanho-claro, obtida das folhas da carnaubeira (palmeira brasileira Copernicia prunifera), usada como agente de revestimento e brilho; não tem efeitos adversos.
E 904 - Goma laca; obtida da secreção resinífera de um inseto indiano afim das cochonilhas, o Laccifer lacca; é utilizada como agente de revestimento e brilho; não têm sido referidos efeitos adversos.
E 905 - Ceras microcristalinas; usado como agente de revestimento em confeitaria e em alguns frutos, como base em pastilhas elásticas, e como agente anti-espuma.*
E 907 - Poli-1-deceno hidrogenado; usado como agente de revestimento usado em produtos como caramelos.*
E 912 - Ésteres do ácido montânico (ácido gordo saturado em C28), usados como agentes de revestimento e brilho na superfície de frutos frescos, nomeadamente citrinos; diminuem a dessecação.
Fonte:
http://www.greenmedinfo.com/
http://www.curaeascensao.com.br/
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