quinta-feira, 22 de agosto de 2013

BOMBA - EUA teria Apoiado Plano Para Lançar Ataque de Armas Químicas Sobre a Síria e Culpar o Regime de Assad.



E-mails vazados de uma empresa privada de defesa refere-se a armas químicas, dizendo: "a idéia foi aprovada por Washington".

Obama emitiu um alerta para o presidente sírio Bashar al-Assad no mês passado (que seria em Dezembro) onde dizia que o uso de armas químicas seria "totalmente inaceitável".

Nota: o artigo aqui traduzido foi publicado no dia 29 de janeiro de 2013 pelo segundo maior jornal do Reino Unido, o Daily Mail. 

Quem vende arma, mísseis, aeronaves, e outros armamentos militares?
Quem lucra com guerra? Quem quer o domínio da região petrolífera?
Quem lucra com isso?

Quem mais quer que isso aconteça claro, mesmo que "ele" tenha que provocar.

O artigo desapareceu misteriosamente no dia seguinte (dia 30 de janeiro). Graças ao site WayBack Machine, que armazena páginas de sites em diferentes momentos, consegui localizar o artigo original.

(http://web.archive.org/web/20130130091742/http://www.dailymail.co.uk/news/article-2270219/U-S-planned-launch-chemical-weapon-attack-Syria-blame-Assad.html ).

Ainda pode ser encontrado um artigo no Yahoo News que cita o artigo 'deletado' do Daily Mail. 
(http://in.news.yahoo.com/us-backed-plan-launch-chemical-weapon-attack-syria-045648224.html )

E-mails vazados recentemente provariam que a Casa Branca deu sinal verde a um ataque com armas químicas na Síria, ataque que poderia ser atribuído ao regime de Assad e por sua vez estimular a ação militar internacional no país devastado.

Um artigo divulgado na segunda-feira contém uma troca de emails entre dois altos funcionários britânicos da empresa privada Britam Defence, onde um esquema "aprovado por Washington" é descrito explicando que o Qatar iria financiar as forças rebeldes na Síria paa usar armas químicas.

Barack Obama deixou claro para o presidente sírio Bashar al-Assad meses atrás que os EUA não tolerariam a Síria usar armas químicas contra seu próprio povo.

Jogos de Guerra: Uma explosão na cidade síria de Homs, no mês passado. Já foi sugerido que os EUA apoiaram o uso de armas químicas para estimular a intervenção militar internacional

De acordo com o site Infowars.com, ( http://www.infowars.com/hack-reveals-washington-approved-plan-to-stage-chemical-weapons-attack-in-syria/) o email do 25 de dezembro foi enviado pelo Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Britam David Goulding ao fundador da empresa, Philip Doughty. Veja aqui o print do referido email. ( http://static.prisonplanet.com/p/images/january2013/280113email.png)

Nele se lê:

"Phil ... Temos uma nova oferta. É sobre a Síria novamente. Catar propõe um atraente negócio e jura que a idéia foi aprovada por Washington. Nós vamos ter que levar uma CW (Chemical Weapon, ou Arma Química) para Homs, uma g-shell (bomba que consiste de uma projétil explosivo cheio de gás tóxico que é liberado quando a bomba explode) de origem soviética da Líbia semelhante as que Assad deveria ter. Eles querem que a gente coloque o nosso pessoal ucraniano que deve falar russo e fazer um registro de vídeo. Francamente, eu não acho que seja uma boa idéia, mas as quantias propostas são enormes. Sua opinião? Atenciosamente, David."

A Britam Defence ainda não retornou ao pedido de comentário para o MailOnline.

Nota: a empresa de defesa privada Britam admitiu que foi hackeada (http://ruvr.co.uk/2013_01_30/Britam-security-hack/ ) mas negou que os e-mails divulgados pelo hacker eram genuínos. Um administrador de sistemas de software que analisou os detalhes dos 'cabeçalhos' dos e-mails em questão concluiu: "Eu tenho que admitir que o e-mail, de fato, parece ser genuíno .... todos esses fatos batem. Assim, com objetividade de caçador de mitos tenho que chamar isso de uma possibilidade plausível".
(http://redhotrussia.com/britam-defense-hacked-russia-syria/ )

Os e-mails foram liberados por um hacker da Malásia que também obteve currículos e cópias de passaportes de altos executivos por meio de um servidor não protegido da companhia, de acordo com Cyber War News.

O perfil no Linkedin de Dave Goulding o lista como Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Britam Defense Segurança e investigações. ( http://uk.linkedin.com/pub/dave-goulding/5/412/5b7). O perfil na rede de negócios de Phil Doughty ( http://www.army-guide.com/eng/firm3229.html) o lista como Diretor de Operações da Britam Segurança e investigações, Emirados Árabes Unidos.

O Departamento de Estado dos EUA não tinha retornado o pedido de comentário feito pelo MailOnline sobre os supostos e-mails até o momento da publicação.

No entanto, o uso de armas químicas foi levantado em uma coletiva de imprensa em Washington em 28 de janeiro.

Um porta-voz disse que os EUA juntaram-se a comunidade internacional para definir "linhas vermelhas" comuns sobre as conseqüências do uso de armas químicas.

Devastação: As pessoas se reúnem em um local atingido pelo o que ativistas disseram ter sido mísseis disparados por um avião de caça da Força Aérea da Síria das forças leais a Assad, no zoco de Azaz, norte de Aleppo em 13 de janeiro Suposto "Vazamento" de Cabo Diplomático. Um suposto vazamento de um cabo do governo dos EUA revelou que o exército sírio provavelmente utilizou armas químicas durante um ataque na cidade de Homs em dezembro.
O documento, revelado no The Cable,(http://thecable.foreignpolicy.com/posts/2013/01/22/secret_syria_chemical_weapons_cable_revealed) revelou os resultados de uma investigação de Scott Frederic Kilner, o cônsul-geral dos EUA em Istambul, com acusações de que o exército sírio utilizou armas químicas no ataque de 23 de dezembro.

Foi relatado que um funcionário do governo Obama que teve acesso ao documento disse: "Nós não podemos dizer definitivamente 100 por cento, mas os contatos sírios fizeram um argumento convincente de que o Agente 15 foi usado em Homs em 23 de dezembro."

A investigação do Sr. Kilner incluiu entrevistas com civis, médicos e rebeldes presentes durante o ataque, assim como o ex-general e chefe do programa de armas de destruição maciça da Síria, Mustafa al-Sheikh.

Dr. Nashwan Abu Abdo, um neurologista em Homs, tem certeza que que armas químicas foram utilizadas. Ele disse ao The Cable: "Foi uma arma química, temos a certeza, porque gás lacrimogêneo não pode causar a morte de pessoas."

Testemunhas oculares da investigação revelaram que um tanque lançou armas químicas e fez com que as pessoas expostas a elas sofressem náuseas, vômitos, dor abdominal, delírio, convulsões e dificuldade respiratória.

Os sintomas sugerem que o composto Agente-15 foi o responsável. A Síria negou o uso de armas químicas e disse que nunca iria usá-las contra os cidadãos.

Falando a jornalistas no Pentágono, no momento, o secretário de Defesa Leon Panetta disse que sua maior preocupação era como os EUA e seus aliados iriam proteger os locais de armazenamento de armas químicas e biológicas espalhadas por toda a Síria, e como garantir que os componentes não acabem em mãos erradas se o regime cair , particularmente em condições violentas.

As forças do governo e rebeldes na Síria foram ambos acusados por grupos de direitos humanos de realizar guerra brutal em 22 meses de conflito, que já custou mais de 60.000 vidas.

Nota Blog Olhar Para o Fim: Alguns meses atrás, 29 diferentes grupos de oposição sírios apoiados pelos EUA prometeram sua lealdade a Al Nusra, um grupo afiliado a Al-Qaeda que, de acordo com o New York Times,  "matou várias tropas americanas no Iraque."
( http://www.nytimes.com/2012/12/09/world/middleeast/syrian-rebels-tied-to-al-qaeda-play-key-role-in-war.html?pagewanted=all&_r=1&) 

Inúmeros reportagens confirmam que Al Nusra é a principal força na linha de frente de combate na Síria e está comandando outros grupos rebeldes. 
( http://www.boomantribune.com/story/2013/1/9/3557/14093).

 Dado o seu papel de destaque, aliado ao fato de que o grupo terrorista tem sido responsável por vários ataques sangrentos na Síria, a noção de que o governo de Obama aprovaria uma trama que faria com que armas químicas caissem nas mãos de terroristas da Al-Qaeda poderia representar uma escândalo da política externa até maior do que Benghazi.

Fonte: 

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