sábado, 10 de janeiro de 2015

Ébola: OMS planeia ensaio maciço de vacinas na África Ocidental

Ébola: OMS planeia ensaio maciço de vacinas na África Ocidental

A Organização Mundial de Saúde anunciou esta sexta-feira planos para iniciar nas próximas semanas um ensaio maciço das vacinas contra o Ébola nos três países mais gravemente afetados por uma epidemia que já provocou mais de 8.000 mortos.
 
Na Libéria, na Serra Leoa e na Guiné-Conacri, prevê-se que participem cerca de 37.000 pessoas nas vacinações, que constituirão a “fase 3” dos ensaios clínicos que estão agora a ser realizados (na “fase 1”) com as vacinas VSV-ZEBOV, desenvolvida no Canadá e cuja patente foi adquirida pela farmacêutica Merck, e ChAd-EBO, da britânica GSK.

“A terceira fase dos ensaios significará administrar as vacinas a voluntários saudáveis na área geográfica onde o vírus se está a transmitir, e isto é o que realmente provará que funcionam”, disse hoje em conferência de imprensa a diretora-geral-adjunta da Organização Mundial de Saúde (OMS), Marie-Paule Kieny.

No processo acelerado que se decidiu lançar para criar uma vacina contra o Ébola, perante a gravidade da epidemia que está a afetar a África Ocidental, a “fase 2” dos ensaios clínicos efetuar-se-á de forma paralela à “fase 3”, indicou a especialista.

A segunda fase contará com a participação de um maior número de pessoas do que a primeira – nos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Suíça e países africanos –, somando algumas centenas, e envolverá grupos específicos, como as crianças, que não estão expostos ao vírus.

A responsável da OMS disse que, para tal, a segunda fase decorrerá nos países em volta da Libéria, da Serra Leoa e da Guiné-Conacri.

A OMS convocou na quinta-feira uma reunião, por videoconferência, de especialistas em vacinas de todo o mundo, que avaliaram os resultados preliminares dos ensaios clínicos em curso e consideraram que as duas vacinas em testes cumprem os critérios de segurança.

A avaliação centrar-se-á, agora, em determinar o nível de resposta imunológica que tais vacinas desencadeiam no organismo dos recetores para assim adequar a dose.

O maior ensaio com a vacina VSV-ZEBOV está a ser feito no Hospital Cantonal de Genebra e foi temporariamente suspenso na segunda semana de dezembro, quando vários voluntários se queixaram de dores nas articulações surgidas alguns dias depois de terem sido vacinados.

O ensaio foi retomado no início desta semana, mas com uma dose muito mais pequena do que a originalmente usada.

Durante a reunião dos especialistas em vacinas, estes receberam igualmente informações sobre outras potenciais vacinas que estão a ser desenvolvidas nos Estados Unidos, Rússia e China.

Neste momento, a que tem mais probabilidades de êxito e que acaba de começar a primeira fase de ensaios clínicos no Reino Unido é a produzida pela empresa Johnson & Johnson, que informou a OMS dos seus planos de avançar até aos testes de eficácia, através de ensaios de vacinação maciça, igualmente nos países afetados.

Para preparar essas vacinações nas próximas semanas, foram constituídas equipas que zelarão pela instalação dos equipamentos de refrigeração necessários, pois as vacinas necessitarão de ser armazenadas a temperaturas muito baixas (cerca de 18 graus abaixo de zero).

Por seu lado, a GSK informou a OMS de que tem capacidade para produzir alguns milhões de doses da sua vacina durante a primeira metade do ano, embora isso depende em boa parte da quantidade que terá a dose final que se inoculará.

A forma de determinar se as vacinas são eficazes será comparando o número de casos numa população vacinada com os de uma população que ainda não recebeu a vacina e, para isso, “é preciso um certo número de casos, pois não se pode comparar um com zero”, explicou Kieny, uma das mais proeminentes especialistas da OMS em vacinas.

Segundo o mais recente relatório da OMS, a Libéria é o único país onde se observa realmente uma queda nos níveis de contágio do vírus do Ébola, ao passo que na Serra Leoa – que é atualmente o mais afetado – os dados apontam para uma estabilização.

Na Guiné-Conacri, a situação oscila, mas não há sinais de que a epidemia esteja sob controlo, já que a presença do vírus está a alastrar geograficamente e que um dos seus municípios acaba de comunicar o seu primeiro caso desde que surgiu este surto de Ébola, em março do ano passado.

Fonte: http://www.expressodasilhas.sapo.cv/mundo/item/43719-ebola-oms-planeia-ensaio-macico-de-vacinas-na-africa-ocidental

sábado, 10 janeiro 2015 10:33
Natural News

A Organização das Nações Unidas (ONU) não está deixando uma boa crise ir para o lixo, e recentemente aprovou o uso das não-testadas vacinas experimentais contra o Ebola, que estão sendo levadas às pressas para o mercado neste exato momento. A agência France-Presse relata que as vacinas, as quais estão ignorando o processo de testes e aprovação normais, devem estar prontas em massa no início de 2015 para o uso na África Ocidental.


Duas vacinas em particular, uma fabricada pela gigante farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) (aquela multada em 380 milhões de euros na China por corrupção) e a outra pela NewLink Genetics com sede nos Estados Unidos, estão sendo aceleradas através de ensaios clínicos, de acordo com a Diretora Geral adjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS), Marie-Paule Kieny. Se tudo correr como o planejado, as vacinas estarão disponíveis para os profissionais de saúde já em novembro.

“Se tudo correr bem, poderemos ser capazes de começar a usar algumas destas vacinas em alguns dos países afetados no início do próximo ano“, afirmou Kieny à mídia.

10.000 doses da vacina contra o Ebola da GSK estarão prontas antes do natal

A GSK já iniciou os testes clínicos em humanos com sua vacina nos EUA e na Grã-Bretanha, e os testes da vacina da NewLink estão marcados para começar nos EUA e Alemanha nas próximas semanas, de acordo com Kieny. Durante estes testes, os pacientes serão monitorados para efeitos adversos e para ver se as injeções produzem uma resposta imunológica adequada.

“Elas têm dado resultados muito promissores em macacos, mas os macacos não são seres humanos“, ressaltou Kieny, advertindo que não foi ainda demonstrado que as vacinas contra o Ebola funcionam. “Nós ainda podemos enfrentar uma situação onde essas vacinas não seriam seguras em humanos ou onde elas não iriam representar nada em termos de proteção. Portanto, temos de ser muito prudentes.”

O grupo pró-vacina Gavi, (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização), que foi iniciado com financiamento da infame Fundação Bill & Melinda Gates, também está a bordo no esforço. O grupo comprometeu-se em uma recente declaração de fazer tudo o que puder para ajudar a acelerar a disponibilidade das vacinas contra o Ebola, determinadas para serem eficazes.

A GSK já está planejando ter 10.000 de suas vacinas disponíveis antes do final do ano, embora os testes em humanos ainda não foram concluídos. A NewLink também está declarando preventivamente a segurança de suas vacinas contra o Ebola, a qual recentemente doou 800 frascos, que representam 1.500 doses, à OMS para distribuição nos próximos meses.

Africanos ocidentais serão usados ​​como cobaias em testes de drogas experimentais
Várias outras empresas farmacêuticas estão planejando revelar suas próprias drogas experimentais contra o Ebola também, as quais eles planejam testar diretamente nos africanos ocidentais no calor da crise. A Reuters relata que a Mapp Biofarmacêutica, Sarepta e Tekmira vão iniciar os testes nos países afetados como parte de um esquema de aprovação acelerada para obter a liberação da droga o mais rápido possível.

“Estamos começando a discutir com os países africanos para ver qual seria o mais adequado para testar essas novas drogas e estabelecê-las o mais rapidamente possível, o que dá uma vantagem para a sobrevivência dos pacientes“, afirmou Kieny, enfatizando o apoio da OMS no esforço.

Entretanto, a OMS diz que as transfusões de sangue do soro humano extraídos de sobreviventes do Ebola podem ser úteis na prevenção da disseminação da infecção. O tratamento foi demonstrado ser eficaz no médico americano Richard Sacra, a quem foi dado uma infusão de sangue do colega médico Kent Brantly. Os dois homens contraíram o Ebola, enquanto trabalhavam na África Ocidental.

“Isso é algo onde a população africana não tem que esperar por mais ninguém para desenvolver para eles“, disse Kieny sobre o tratamento experimental. “É por isso que há muito entusiasmo.”




Pois é - ação, reação e solução. O mundo inteiro se cagando de medo, essa vacina chega mediante os aplausos da população que nunca teve seus olhos voltados para a África, a não ser agora por conta do Ebola, afinal... a mídia só foca a doença por que a fome e a sede não são contagiosos. Aqui no Brasil, nem precisará de tanto esforço. Todos se borraram só com um caso suspeito... basta colocar dois artistas bem gostosões da globo ou do Big Brother que a galera vai correr pro postinho mais próximo...

Fontes:
Sobre o que Chris Brown falou em seu twitter:
http://saude.terra.com.br/chris-brown-diz-que-ebola-e-forma-de-controle-da-populacao,600b727745909410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html


Possíveis métodos de cura contra o ebola:
http://www.noticiasnaturais.com/2014/10/o-que-estao-escondendo-de-voce-4-maneiras-naturais-de-combate-ao-ebola/


Governo americano possui a patente do ebola:
http://portugalmundial.com/2014/08/porque-o-governo-americano-e-detentor-da-patente-do-ebola/


Ebola como arma biologica para redução populacional
http://caminhoalternativo.wordpress.com/2014/08/03/ebola-uma-arma-biologica-sionista-para-reducao-populacional-global/

5 investigadores do ebola morrem antes de publicarem sua pesquisa sobre a doença: 

http://news.sciencemag.org/health/2014/08/ebolas-heavy-toll-study-authors

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